Por Cleo Mendes
Embora as atmosferas sinistras sejam a grande aposta, o álbum ainda é impulsionado pelo riffs das guitarras.
Cleo Mendes
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Gravadora: Nuclear Blast
Data de lançamento: 11/10/2019

Kadavar é uma banda de rock de Berlin, Alemanha, formada em 2010, e talvez seja o grupo atual que mais se compara com som retrô, incorporado com Rock Psicodélico e Stoner Rock. Com uma sonoridade que se assemalha muito a bandas de Hard Rock/Heavy Metal dos anos 70, como Led Zeppelin, Jethro Tull, Deep Purple e Black Sabbath, já são três álbuns nas costas e uma musicalidade bem estabelecida e uma base de fãs sólida. O trio é atualmente formado por três membros: O guitarista e vocalista principal Christoph “Lupus” Lindemann, o baterista Christoph “Tiger” Bartelt e o baixista Simon “Dragon” Bouteloup.
O título do último álbum dos roqueiros alemães é inspirado por um poeta gótico, e For The Dead Travel Fast tem uma vibe mais sombria que os lançamentos anteriores. A banda diz que velhas trilhas sonoras de terror e Dracula, de Werner Herzog, tiveram um enorme impacto no álbum.

Esse é álbum abrangente e diversificado, For The Dead Travel Fast oferece um gostinho da escuridão, eletrificando-o com um som que passeia ao longo da história do rock. Talvez o lugar onde o álbum está mais ausente seja seu fracasso em unir a desgraça e o rock perfeitamente. Solos, como a estrela vibrante de Evil Forces, mostram não apenas composições visionárias, mas uma requintada musicalidade que não é restringida por um único gênero. Os ouvintes se vêem divididos entre as lentos assombrações e uivos arrepiantes, em vez de apreciá-los em conjunto. Confiando em uma agradável mistura vocal pesada e apoio percussivo confiável, a produção tenta preencher a lacuna entre os dois sons, mas não consegue mistura-los.
Embora as atmosferas sinistras sejam a grande aposta, o álbum ainda é impulsionado pelo riffs das guitarras. Do stoner ao doom ao psych rock, a guitarra é dianteira e central. Isso torna faixas como Evil Forces e Poison extremamente cativantes. Além do trabalho de primeira classe, Christian também oferece uma ampla performance vocal. De desgraça deliberada a rock psicodélico de viagem a hard rock, Kadavar cobre um território extenso por aqui.
Jogando em terrenos conhecidos mas expandido a sonoridade cada vez mais oculto, árido, pesado e diversificado, o trio germânico se catalisa dentro de seus próprios acertos, momentos especiais e memoráveis e, talvez esse não seja o seu melhor trabalho porém o mais experimental e o mais perto do encontro com os derradeiros momentos finais.
Nota final: 7,5/10
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