Por Lucas Santos
Victorius injeta elementos eletrônicos e pop-up na mixagem, assim como You Ain’t Ready, que tem uma vantagem mais difícil. As música mais pesadas, mais oldschool são parte de Save Me e Reach, com riffs pesadas e solos de guitarra muito bem executados.
Lucas Santos
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Gravadora: Atlantic Records
Data de lançamento: 02/08/2019

Skillet foi um grupo que nunca me prendeu de alguma forma. Apesar de estarem na pista desde 1995 e lançado, com Victorious, dez álbuns no total, talvez tenha realmente me chamado atenção com o Awake (2009) onde haviam suas duas músicas mais famosas: Monster e Hero, e por um momento me empolgou com Unleashed (2016) mas nunca passou de um flerte que nunca levou a lugar algum.
Eu tinha esperanças quando fiquei sabendo do que Victorious viria ao público este ano, pensei de alguma forma que o álbum seria minha porta de entrada definitiva, e que iria me fazer ouvir os materiais mais antigos com mais atenção, próposito e vontade. Bem, fiquei só na espectativa mesmo.
Considerados uma banda cristã de rock alternativo, o quarteto é de Memphis, Tennesse, e foi formado em 1996. Composta por John Cooper (Vocalista principal, baixista, e líder), Korey Cooper (guitarrista, tecladista e backing vocal, e que é casada com o John Cooper), Seth Morrison (guitarrista) e Jen Ledger (Baterista). Desde de a sua estréia, eles tem expandido em muitos gêneros diferentes, incluindo metal alternativo, metal progressivo e metal sinfônico, adicionado em grande parte no último álbum, e pro meu desagrado, parte eletrônicas, que estão muito presentes em Victorious

A faixa Victorious, tem uma seção melódica moderada. A música foi inspirada por aqueles que lutam contra a depressão, incluindo Chester Bennington, do Linkin Park.
“Eu estava lendo sobre depressão, e ganhei uma visão sobre isso, o que realmente me atrapalhou. Esta música é o que você pode dizer para quem está deprimido. Eu não conhecia Chester Bennington, mas sou um grande fã do Linkin Park. Quando ele morreu, eu não pude acreditar. Então eu queria escrever o que eu diria a ele se tivesse a chance. Isso é ‘vitorioso’. Esperançosamente, isso pode ajudar os outros a superar as lutas com seus próprios demônios ”.
Cooper
Essa música injeta elementos eletrônicos e pop-up na mixagem, assim como You Ain’t Ready, que tem uma vantagem mais difícil. As música mais pesadas, mais oldschool são parte de Save Me e Reach, com riffs pesadas e solos de guitarra muito bem executados.
Enquanto eles seguem um modelo semelhante aos registros recentes, há progressões sutis. Há momentos dançantes junto com guitarras pesadas em Never Going Back. As duas música mais distintiva são Finish Line; que é muito bombástica com mais arrogância do que uma faixa usual da banda e Back To Life, Estranho dizer que a minha música favorita de todas é a última, ela possui as mesmas características presentes no disco, mas termina de uma forma mais pesada e bem interessante. O tom poderia ser melhor porém o aqui carecemos de momentos mais marcantes, tudo é jogado na zona de conforto e os poucos momentos que a banda tenta sair de lá, acabam não agradando tanto. Os momentos eletrônicos me incomodam muito e pra mim não tem nada haver com o Skillet que me chamou a atenção anteriormente.
A base de fãs do Skillet vai adorar o novo trabalho. Não há muitos riscos, mas a execução e a composição são muito boas e a produção segura muito bem. O álbum flui direto e não há um momento de enchimento, porém ainda não me pegou, eu me diverti nas audições constantes de Victorious, mas a partir do momento que terminei de escrever essa resenha, não acredito que voltarei a escutar o disco tão cedo.
Nota final: 7/10
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