Álbuns do Mês – Julho

Por Lucas Santos

Julho foi, certamente, um mês estranho. Apesar de começar meio caidinho, com nada muito empolgante, do meio pra frente houve lançamentos cheios de qualidade que fizeram com que nossa lista final tivesse 6 álbuns.

Como de praxe, começamos no Pop Punk, passamos por um álbum instrumental, abraçamos o Hardcore e terminamos no Metal extremo. Aproveite a lista de mais um mês muito produtivo.

NECK DEEP – ALL DISTORTIONS ARE INTENTIONAL

Honestamente, All Distortions Are Intentional foi um álbum pelo qual eu não tive muito apreço no início, mas conforme as audições foram amadurecendo, sempre de forma natural, eu acabei cedendo de uma forma imediata. Um álbum que conversa diretamente com o tempo em que estamos vivendo. Um álbum que mostra o porquê do Neck Deep ser a cara do Pop Punk atualmente e por que eles são capazes de conquistar muito mais do que isso.

Confira a resenha completa aqui.

KIKO LOUREIRO – OPEN SOURCE

Open Source nos mostra Kiko Loureiro muito inspirado, fugindo do óbvio, adicionando elementos modernos e formando um time com uma galera de peso. Além de usar o tempo de quarentena para se mostrar completamente produtivo, o que esse álbum nos mostra é uma pequena palinha do que esperar do tão aguardado álbum do Megadeth. Arranjos intensos, referências diversas e uma técnica fora do comum nos mostram por que Kiko Loureiro é o mais brilhante guitarrista vivo.

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SHARPTOOTH – TRANSITIONAL FORMS

Novamente, de forma feroz e incendiária, o Sharptooth entrega um dos melhores álbuns de Hardcore do ano. Não houve experimentos, apenas um salto para cima de onde Clever Girl foi deixado. O quinteto de Baltimore reafirma o porquê de ser uma das melhores bandas da cena no momento, porque Lauren é uma das vozes mais impressionates e porque a música que atinge o fundo do problema ainda é mais que essencial.

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PRETENDERS – HATE FOR LOVE

Há um nome de peso por trás da produção do disco: Stephen Street. O produtor inglês já trabalhou com aclamados grupos como The CranberriesThe Smiths e Blur. Então fica evidente o porquê do trabalho ter tido um resultado final tão satisfatório. Didn’t Want To Be This Lonely e a melancólica Crying in Public trazem a impressão de estarmos presenciando o álbum mais Classic Rock do Pretenders e isso é muito gratificante.

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IMPERIAL TRIUMPHANT – ALPHAVILLE

Faixas memoráveis como a autointitulada Alphaville, que inicia com uma guitarra dissonante se recomeçando, o que me lembra pra caramba o tema de Twilight Zone, e última faixa, The Greater Good, cujo começo parece com um trem gigante desgovernado atropelando várias cidades que passam pela sua frente, e no breakdown parece que ele perdeu o controle e tá capotando de forma repetitiva. Quem não tiver enxaqueca e quiser apreciar um incrível álbum fora das fórmulas musicais, acredito que, assim como eu, vai se deslumbrar do começo até o fim com Alphaville.

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U.D.O / MUSIKKORPS DER BUNDESWEHR – WE ARE ONE

É um disco de Heavy Metal orquestrado para se ouvir na íntegra, com calma e saboreando tudo que vai se apresentando e vindo num crescente, faixa a faixa. Acho que você tem tudo para se deliciar com essa preciosidade.

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