Review: H.E.A.T – H.e.a.t II

Por Lucas Santos

É de se impressionar o quão frutífera é a cena de hard rock na escandinávia. Incontáveis bandas surgiram desde meados de 2005 e continuam a produzir materiais incríveis tornando a cena uma das mais fortes na última década

Lucas Santos

CONFIRA MAIS ROCK:
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Gravadora: earMUSIC
Data de lançamento: 21/02/2020

Gênero: Hard Rock
Páis: Suécia

É de se impressionar o quão frutífera é a cena de hard rock na escandinávia. Incontáveis bandas surgiram desde meados de 2005 e continuam a produzir materiais incríveis tornando a cena uma das mais fortes na última década. No mesmo dia de mais um ótimo lançamento dos compatriotas do Confess, o H.E.A.T, após passar por algumas mudanças de identidade e sonoras em seus últimos discos, entrega o seu sexto trabalho de estúdio com algumas promessas de trazer um som mais cru e original dando continuação o que um dia foi o início da banda, até por isso o nome de H.e.a.t II.

Sem fugir muito do usual, eles acertam em um som sem muitas firulas que mostra diretamente o hard rock melódico que os consagrou com Address the Nation (2012) porém em parecer uma continuação desse trabalho. A produção soa claramente mais moderna e os sons do teclado e das guitarras estão mais cristalinos e claros do que nunca. O vocalista Erik Grönwall, que não particpou dos dois primeiros discos mas já está no grupo desde 2010 mostra toda a sua potência e alcance vocal em diversos momentos mas com destaques de brilhantismo para We Are Gods.

O conjunto de músicas presentes são de qualidade elevadíssimas, às vezes nos veremos presos dentro de um formato recorrente de construções (verso+refrão+verso+refrão+solo+refrão, por exemplo) que é um padrão para o estilo, mas as músicas são bem variadadas e o sentimento de repetição é quase nulo. Victory, Adrenaline e a balada Nothing To Say são outros pontos fortes do álbum, que fecha com a pulsante Rise.

Após algumas escorregadas nos últimos anos o H.E.A.T entrega, mais uma vez, um dos trabalhos de hard rock mais importantes do ano. Parece que é fácil, mas a simplicidade com que a banda torna as faixas de H.e.a.t II cativantes e empolgantes é difícil de se ouvir. Mais uma vez a Suécia vai figurar entre os maiores lançamentos do ano, dessa vez, certamente, com mais de um nome.

Nota final: 8/10

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