Review: Warkings – Revenge

Por Lucas Santos

O nascimento ocorreu em 2018, com o álbum de estreia Reborn, e em seu segundo esforço de estúdio eles voltam mais prontos ainda para uma batalha, invocando os espíritos do Sabaton, Dream Evil e Kamelot.

Lucas Santos

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Gravadora: Napalm Records
Data de lançamento: 31/07/2020

Gênero: Power Metal
País: Desconhecido

Tá pra nascer uma banda mais misteriosa que o Warkings. Aqui está o que sabemos: A entidade musical da banda é composta por um guerreiro baterista Spartan , o guitarrista Crusader, Viking com um baixo trovejante e Tribune nos vocais. O nascimento ocorreu em 2018, com o álbum de estreia Reborn, e em seu segundo esforço de estúdio eles voltam mais prontos ainda para uma batalha, invocando os espíritos do Sabaton, Dream Evil e Kamelot.

Como se pode esperar, principalmente ao olhar prontamente para a capa, o assunto lírico se preocupa principalmente com o sangue, tripas e glória da escuridão e da idade média. A primeira faixa abre com instrumentos folclóricos e tambores de guerra, num cenário de escoceses que clamam por liberdade, antes de trovejar em um hino de metal com o mesmo nome. Freedom é um bom momento galopante, desde seus bumbos de bateria e cantos que deixam qualquer fã de Braveheart em êxtase. A faixa Maximus nos remete ao ótimo filme Gladiador e mostra que a ambientação contida no álbum é muito bem vívida.

Parecendo que o álbum seguiria em uma constante, a quarta faixa, Fight in the Shade, lança uma abertura pesada e vocais guturais. Além disso, os fundamentos musicais recebem sabores do Oriente Médio e ela soa como uma sutil faixa do Myrath. Em outro momento interessante, Banners High é um hino emocionante em um tom principal, com um grande coro crescente. Os acordes de guitarra com overdrive são de bom gosto e musicais, e o solo da guitarra é cuidadosamente executado. Mirror Mirror tavez busque fontes mais fortes do Blind Guardian, mas traz de volta ritmos implacáveis, para nos dar uma visão mais pesada da história da Branca de Neve.

Se você acha que não recebeu coros de batalha o suficiente, espere até escutar Warking, com o fervoroso canto “I AM – I AM THE WARKING” e a faixa que encerra o álbum, Sparta, com o grito de “SPARTA!! AH UH!! repetido à exaustão com propósito e muita eficácia (Digo que se você não quiser se vestir com uma armadura e ir ao campo de batalha lutar pelo seu povo depois de escutar Revenge, há algo de muito errado com você.).

Diferente do recente álbum do Primal Fear, o Warkings oferece uma experiência auditiva muito mais rica e prazerosa a todos os amantes do Power Metal. Além do volumoso conteúdo histórico abordado – que vai de batalhas Vikings a escocesas, romanas e spartanas – Revenge tem momentos muito prazerosos com pesados riffs de guitarras, cantorias eufóricas e muito mais que apenas um Power Metal direto e sem criatividade. Mesmo não sendo o álbum mais original que você vai ouvir, é algo que foge um pouco da caixinha. Vista já a sua armadura, pegue a sua espada e escudo e corra para a guerra.

Nota final: 7/10

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