Por Lucas Santos
Em busca do tão sonhado reconhecimento, eles lançaram o seu quinto trabalho de estúdio, Black Flame, onde todo o sentimento, raiva vontade de vencer foram colocados, o transformando no melhor trabalho do quinteto desde The Union of Crowns (2012), talvez até mesmo toda a sua carreira.
Lucas Santos
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Gravadora: Music For Nations
Data de lançamento: 14/06/2019

Se existe uma banda injustiçada dentro do metalcore, essa banda é o Bury Tomorrow. Eles possuem a mesma qualidade de bandas mais conhecidas no estilo como Architects e Parkway Drive, mas tiveram que, ao longo dos anos, assisti-los se destacarem mais, tanto na mídia e com o público em geral.
Em busca do tão sonhado reconhecimento, eles lançaram o seu quinto trabalho de estúdio, Black Flame, onde todo o sentimento, raiva vontade de vencer foram colocados, o transformando no melhor trabalho do quinteto desde The Union of Crowns (2012), talvez até mesmo toda a sua carreira.
A abertura do álbum, No Less Violent, é tudo o que esperamos que o Bury Tomorrow pode oferecer. Os riffs pesados e cativantes combinados com o vocal agressivo e batidas de bateria poderosas mostram que eles não se prenderam, enquanto continuam exibindo o contraste de vocais e as quebras de tempo e tentando encaixar novos sons na já consagrada sonoridade.
Esta combinação continua ao longo do álbum com um equilíbrio saudável de agressão e peso que pesa contra as seções mais melódicas e cativantes da construção musical. O álbum está cheio de faixas que soam como se tivessem sido criadas para levar o Bury Tomorrow ao próximo nível, tornando os mais pesados e com breaks mais agressivos, ao mesmo tempo em que ainda é muito fácil de ouvir e mais acessível.

Stormbringer certamente se encaixa muito mais na agressão do que a melodia mas também não deixa nenhum headbanger na mão. Somos levados pelas faixas mais pesadas e Peacekeeper eleva o patamar do álbum, sendo umas das faixas mais bem executadas e terminando o álbum de forma triunfal.
Mesmo com toda a ousadia, é difícil não notar certas músicas que seguem a mesma receita de bolo e caem na mesmice – The Age e Overcast – por exemplo. Tudo aqui funciona bem, a musicalidade é fantástica e é claro que existe muito talento, mas não há risco envolvido onde deveria estar. Essas composições, e algumas passagens do álbum em si, estão muito estagnadas.
Pesado, melódico e de fazer cantar junto. Black Flame cria um momento crucial na história da banda e deve facilmente empurrar o Bury Tomorrow na direção que eles estão apontando. A chama negra foi acessa e está mais quente que nunca!
Nota final: 8/10
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