Rapidinhas: Anette Olzon, Inglorious e Trophy Scards

Por Lucas Santos

‘Rapidinhas The Rock Life’ é um novo quadro que surgiu para aumentar o apanhado da quantidade massiva de música que escutamos durante a semana. Cheguei a conclusão que só os Reviews por aqui não eram o suficiente e por isso criamos esse novo formato para, de forma breve, aumentar o nosso acervo musical e, claro, aumentar o número de dicas de música boa dentro do Metal e do Rock.

Além dos Reviews e Listas que saem diariamente, junto da ‘Banda Da Semana’, o ‘Rapidinhas The Rock Life’ vai cobrir outros lançamentos da semana* com informações reduzidas das bandas e álbuns. 

Todos os álbuns lançados em 10/09/2021


Anette Olzon – Strong

Gravadora: Frontiers
Gênero: Heavy Metal
País: Suécia

Sinceramente, eu não dava nada para o segundo álbum de estúdio da ex vocalista do Nightwish, que fez parte do lineup do meu álbum favorito da banda Imaginaerum (2011), Anette Olzon. Mas para a minha grata supresa, Strong é uma audição pra lá de prazerosa e suave. Focado em um heavy metal mais melódico, como se imaginava, ele é pesado na medida certa e os seus ganchos musicais são diversos e muito cativantes. Certamente uma audição orbigatória aos fãs do metal sinfônico/melódico e aos fãs da cantora. Uma das maiores surpresas (boas) que tive esse ano.


Inglorious – Heroine

Gravadora: Frontiers
Gênero: Hard Rock
País: Inglaterra

Um caprichado e surpreendente álbum de covers de uma das bandas mais interesantes do hard rock nos últimos anos. Mesmo com o lançamento do incrível álbum We Will Ride no começo deste ano, o Inglorious voltou ao estúdio e lançou Heroine, com covers apenas de artistas feminas do rock e do pop, que vão de Avril Lavigne, Evanescence, Christina Aguilera até Miley Cyrus. Um daqueles álbuns que não eram necessários, mas após a primeira audição, faixas como I’m With You e Barracuda mostram todo o empenho e esmero dos cinco rapazes.


Trophy Scars – Astral Pariah 

Gravadora: Gruesome Twosome Records
Gênero: Blues Rock/Post Hardcore
País: Estados Unidos

Sim, você não leu errado. Esta é a mistura inusitada e muito interessante do Trophy Scars. Astral Pariah é o primeiro trabalho da banda depois de 7 anos. Foram quase 3 anos no processo de criação. Um álbum conceitual que abrange vários anos durante a expansão ocidental pós-Guerra Civil e que continua a moldar o som do grupo que começou como uma banda de post-hardcore com influências de blues mas que explora, nesse álbum, elementos mais psicodélicos e mais sombrios, em uma experiência final que, pode até não ser de fácil acessibilidade no começo, mas que se torna bem única e muito intrigante com o passar do tempo. Certamente uma das bandas mais interessantes que conheci este ano e um dos álbuns mais diferentes de 2021.

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