Por Lucas Santos
Como o nosso trabalho sempre foi fazer a vida de vocês mais fácil, copilamos dentro dessa lista as nossas escolhas pessoais das melhores faixas do Metal até o momento.
Aliás, essa lista será sempre atualizada quando sentirmos que alguma faixa mereça o seu lugar dentro do seleto grupo. Então, salve o link nos seus favoritos e continue voltando para não perder os melhores dos melhores de 2019.
Confira nossas escolhas abaixo, e pra facilitar ainda mais a sua vida, confira nossa playlist no Spotify.
Redefined – As I Lay Dying

O retorno inesperado dos reis do metalcore aconteceu em 2018 com o single My Own Grave. Em 2019 Redefined veio apenas para provar que os gigantes estavam de volta. Brutal, com pitadas de Thrash e contemplando uma evolução mais pesada e agressiva da banda, combatido com um refrão mais moderno e limpo.
Shield Wall – Amon Amarth

Shield Wall é a sintetização do Amon Amarth. Os reis do Viking Metal manteram a fórmula de sucesso ao mesmo tempo que adicionaram elementos novos revitalizantes. Atrelado à grande produção a faixa é o cargo chefe de Berserker, é sempre bom mencionar os suecos quando entregam material novo.
Borderlines – Baroness

Seja expressando-se através do rock n’ roll ou metal, O Baroness sempre se entregou em 100%. Com a nova inclusão de Gina Gleason oferecendo harmonias baixas e altas em Borderlands, a baronesa utilizou lindamente seu novo membro. O ápice na faixa precedido por uma discografia impecável, aproximou ainda mais a banda do lendário status.
Lotus – Soen

Soen atingiu o ápice em Lotus. A faixa título é o mais puro êxtase do encontro entre o progressivo e heavy metal. A técnica atrelada as constantes passagens pros headbangers de plantão, entregaram algo sofisticado com atmosfera carregada e poder na execução.
Gasoline – I Prevail

Apesar de uma abordagem mais experimental em Trauma, o quinteto de Michingan juntou no metalcore mais tradicional e direto pequenas mudanças, que transformaram a brutal Gasoline em uma das melhores performances da carreira da banda.
Beneath It All – Employed to Serve

Soando agressivo, caótico, brutal, assemelhado a uma zona de guerra, as letras têm um significado muito real, escrito para milhões de jovens que estão crescendo em uma sociedade doente. Beneath It All é uma ignorância aceitável.
The Sword Woman – Smoulder

Escolher apenas uma faixa de Times Of Obscene Evil And Wild Daring é uma tarefa complicada. The Sword Woman tem as letras inspiradas em Agnes de Chastillon, criação do escritor francês Robert E. Howard, e é uma aula de riffs pesados, arrastados e melodias presentes, misturando uma sonoridade do Doom Metal com tons épicos, e que sintetizam todo o brilhante trabalho da estreiante banda canadense.
Under Grass and Clover – Children Of Bodom

Under Grass and Clover tem uma pitada mais direta, rock n’ roll e menos tecnicista. Alex Laiho e companhia optaram por uma linha sem desvios em suas composições deixando tudo um pouco mais linear. Com um tom mais grudente e mais divertido, condensa a nova abordagem do Children Of Bodom.
Ategnatos – Eluvietie

Após uma grande reformulação no seu extenso lineup – 5 novos membros foram adicionados – a faixa título Ategnatos, música de abertura, eliminou qualquer dúvida de que uma das melhores bandas de folk metal do mundo tinha voltado com tudo.
Dance – Myrath

Abraçando o power metal europeu um pouco mais que seus momentos progressivos contemporâneos, Myrath criou um álbum místico. Em Dance, eles carregam passagens culturais com uma abordagem mais direta e um refrão gelatinoso, igualmente potente e dançante.
Through Relic Gates – Inculter

Um dos melhores registros do Thrash Metal este ano tem em sua última faixa Through Relic Gates uma bateria arraigada, riffs rápidos, baixo marcante, e vocais raivosos e estridentes. O mais puro e legítimo que o gênero pode alcançar.
Maiden, Mother and Crone – Silver Bullet

Um dos ótimos momentos em que os finlandeses do Silver Bullet misturaram orquestração e riffs pesados de guitarra, carregando uma abordagem mais moderna do power metal com tons épicos. Maiden, Mother and Crone apresenta uma parte mais sombria e teatral do metal com extrema competência, ótimas letras e excelentes melodias instrumentais.
Empire Of The North – Tyr

Empire Of The North é Power Metal na sua mais elevada potência. Aos fãs, Hel é um prato cheio de tudo do mais competente do gênero. Aproveitando para ampliar ainda mais todos os elementos, criando um excelente cenário musical direto e intuitivo. Por que nunca é demais falar de guerreiros, magos, Valhalla e metal.
Give Me To The Night – Idle Hands

Give Me To The Night é a sínteze perfeita de Mana: traz elementos do Heavy Metal clássico, obtemos a sensação de escuridão e atmosfera de contos de terror, conjunta com segmentos mais alegres e refrões fáceis de acompanhar pairando sobre cada faixa. O perfeito equilibrio entre os riffs de metal e o carater gótico. Vai grudar na cabeça.
Sugar – Fleshgod Apocalypse

Sugar é uma versão totalmente realizada do que é possível no death metal sinfônico. O Fleshgod Apocalypse atinge um nível de excelência que fará os maiores compositores clássicos italianos se revirarem no túmulo. Ou aplaudirem, talvez…
Reality Check – Obey The Brave

Quando o melhor do thrash e do metalcore se fundem só podemos esperar coisas boas. Reality Check estabelece esse casamento de uma forma direta, dinâmica e marcante.
Multidimensional – Rhapsody Turili/Lione

Em Multidimensional oss trabalhos das cordas orquestrais juntamente com a pulsante bateria se fundem com excelentes passagens mais calmas e coros que acompanham Fabio Lione. Uma dose de talento e musicalidade num dos melhores momentos que o metal melódico pode oferecer esse ano.
Of To Survive – Of Mice & Men

Com o declínio quase que certo, o Of Mice & Men ganhou uma sobrevida depois da saída do então frontman Austin Carile. Defy foi um dos melhores álbuns de 2018 e inesperadamente os rapazes californianos lançaram em formato de single, ainda no primeiro semestre desse ano, uma das músicas mais pesadas e mais impressionantes da carreira.
Of Mice & Men – Earth & Sky

Diferente de How To Survive, aqui temos a fórmula convencional do Of Mice & Men. Gritos estridentes e guitarras pesadas que escrevem harmonias mais leves balanceando a audição juntamente com refrão satisfatório, que marca e fica na cabeça, trazendo um equilíbrio convincente.
Genesis – Paladin

Poucas vezes lembro de ter escutado uma música que juntasse o Power, Black, Thrash e metal melódico, que fosse tão bem executada, violenta, energética e que reuna tanto talento de uma forma dinâmica e pontual. A banda surrou a cara de quem tinha dúvidas que a américa não produzia power metal de qualidade, com a liderança do monstro Taylor Washington, ainda é difícil mensurar o quão cativante e impressionante é o registro de estréia da banda americana.
The Fare – Pectora

A estreiante banda dinamarquesa aborda em The Fare uma mistura sonora que apanha referências do NWoBHM de Maiden a Priest, com elementos do Thrash americano, passeando por Metallica e Anthrax, criando uma faixa com um som muito peculiar, e que traz o melhor que esses estilos têm a oferecer.
Down And Out – Savage Messiah

Sou vendido facilmente quando o ritmo cativante e pegajoso do Hard Rock é adiconado ao peso e técnica do power metal. Os londrinos do Savage Messiah, fazem isso em Down And Out com extrema maestria.
De Primordiis Rervm – Embrace of Disharmony

De Rervm Natvra é uma incursão emocional, épica, divertida e fascinante, um álbum com todas essas qualidades sem fazer muito esforço, e os tons progressivos de De Primordiis Rervm alinhados a orquestração, nos levam a uma fascinante jornada em um universo musical único, com uma linguagem original, ambientes escuros e um estilo vocal peculiar
Chrome Skull Viper – Dream Troll

A história da Víbora do crânio de cromo é uma divertida narrativa de mais de 7 minutos com tons burlescos, refrão grudento, beats mais diretos com riffs e uma apresentação contemporânea do metal. Como não rir do clipe hilário no Youtube?
Hecate – Abbath

Abbath entrega em Hecate uma faixa que consegue em vários sentidos manter o seu legado no Black Metal igualmente explorando e abordando sonoridades mais acessíveis com uma ponto no rock n’ roll mais direto.
Hear Het – Spirit Adrift

Hear Her é uma aula de ritmo, riffs e ambientação. Abordando temas mais profundos com letras obscuras que tratam sobre o propósito na terra, existencialismo, morte e o fim de tudo, e em Divided by Darkness, o Spirit Adrift realiza algo muito difícil: Um avanço na sonoridade com olhos voltados ao passado.
The Illusion – Tripsitter

A primeira música da estréia da banda austríaca em The Other Side Of Sadness, define o tom do álbum. Sentimos a atmosfera e clima imediatamente mais escuros e mais intensos. Arrastado, lento e pesado com gritos angustiados de Meinhard Taxer. Presenciamos o ponto mais sombrio e agoniante do metalcore.
Belleville – Knocked Loose

Abraçando ainda mais as influências do Code Orange, Gojira e bandas de Death metal, o quinteto de Kentucky consegue expandir seus expoentes musicais sem se afastar de suas maiores características; brutal, malígno e assustador.
(We Make) Sweden Rock – Hammerfall

(We Made) Sweden Rock é talvez a canção mais legal e mais diferente. Apesar do refrão em coro e passagens já características, sentimos uma pegada muito mais rock n’ roll e direta, bateria mais ritimica e riffs mais simples, o refrão é bem pegajoso e os tons mais voltados ao hard rock mostram uma faceta, digamos, diferente. Um hit imediato.
Great War – Sabaton

O cargo chefe do novo álbum do Sabaton entrega o prometido. Eles podem ter a mesma fórmula de sempre, mas encontraram em uma temática pouco explorada, uma forma de modernizar e atualizar o seu som, divertido e profundo liricamante.
Critical Darling – Slipknot

Critical Darling talvez seja a música com mais nuances. Corey Taylor se destaca nela por usar sua voz em todos as variações; hora está cantando mais limpo e hora mais agressivo, passagens de rap e o refrão mais melódico, essa é uma das músicas mais ousadas do álbum.
Dead Promises – Tarja feat. Björn Strid

Em In The Raw, Tarja deu uma nova abordagem a sua música, inserindo mais vigor elementar, mantendo o estilo operístico altíssimo e os movimentos clássicos climáticos, mas ao mesmo tempo esses procedimentos foram injetados com guitarras e energia mais cruas e metálicas, e a Dead Promises é uma ótima música que capta toda essa nova fase, cativante com um refrão bem suave e melódico e ainda tem a participação de Björn Strid, vocalista da Night Flight Orchestra.
GUILTY PARTY – While She Sleeps

Finalmente recebendo a atenção que merece, o novo álbum do While She Sleeps, SO WHAT? é um dos melhores registros do metalcore esse ano. Guilty Party é uma mistura de metalcore alternativo e que aperta os punhos, hard rock feito para rádio, com batidas de groove delicadas e um forte brilho melódico no refrão.
Hornet’s Nets – Power Trip

O crossover nunca foi tão bem representado como está sendo agora com os garotos de Dallas. Hornet’s Nest é o single mais recente, e aqui, como sempre, não faltam riffs de thrash metal, breakdowns envolventes e muita porrada.
Heart In Hand – Opeth

Heart In Hand mescla o rock mais pesado com partes suaves e melódicas, as partes leves estão muito bem trabalhadas e essa dualidade pode ser percebida no primeiro single lançado pela banda sueca.
Barbaric Pleasure – Gatecreeper

Saindo um pouco do death metal convencional, o Gatecreeper diminui um pouco as coisas no andamento, cadenciando mais. Essa abordagem mais moderada é amplamente utilizada aqui, permitindo que cada riff pulverize ouvintes, o que é insanamente eficaz e completamente brutalizante.
Dawnbreaker – Rimfrost

Em mais um belo ato do Rimfrost, a faixa Dawnbreaker tem todas as qualidades das peças épicas da banda, em seis minutos de execução ela se adapta em vários momentos e encontra muitas mudanças agradáveis – riffs de dirigir e bater cabeça; interlúdios calóricos e melódicos; e transições acústicas belíssimas.
Your Own Knife – Counterparts

Poucas vezes uma faixa foi tão bem representada por uma capa de disco quanto em Your Own Knife da banda canadense Counterparts. É isso aí e não tem muito mais o que ser dito.
Mean Brain – Sharptooth

Expectativas altíssima para o próximo álbum do Sharptooth foram aumentadas depois que o single Mean Brain foi divulgado, A produção aumentou e o riff de guitarra mais claro deu mais peso e ferocidade à faixa.
Monolilith – VLTIMAS

O supergrupo Vltimas tenha talvez lançado um dos materiais mais técnicos no metal extremo em 2019. Monolilith, apesar de ser uma faixa mais cadenciada, mostra o porque o vocalista David Vincent é um dos nomes mais especiais no gênero.
The Hallowed Leech – Fvneral Fvkk

A produçãode Carnal Confessions tem um toque especial, trazendo um polimento necessário, dando as guitarras um tom mais vibrante e polindo a voz de Cantor Cinaedicus reforçada pelas camadas clericais. Essa atmosfera criada é a grande conquista do álbum, realmente soa como se tivesse sido gravado dentro de uma catedral e The Halloweed Lech retrata a melhor forma agradável que o dooom metal pode se evidenciar.
Light In My Dark – Ocean Sleeper

O Ocean Sleeper não foge da sonoridade característica do metalcore tradicional, não encontramos aqui nada de novo, o que ouvimos em Don’t Leave Me This Way é um ótimo apanhado de referências de sonoridades como elementos inseridos este ano no estilo. Light In My Dark é o cargo chefe dos estreiantes australianos.
Brand New Numb – Montionless In White

Brand New Numb não se equipara com os anos mais antigos do Montionless In White, é um som de rock industrial construído para a performance ao vivo com muitas partes irresistíveis de sing along.
When a Demon Defiles a Witch – Whitechapel

O Whitechapel entrou em 2019 como o cargo chefe do deathcore, When a Demon Defiles a Witch é uma faixa sombria e onde o escuro e a luz convergem quando Phil Bozeman exorciza um passado conturbado.
Devoid of Reality – High Command

Dos locais mais obscuros de Massachussets, o High Command estreiou da maneira mais insana em 2019. Extraindo o melhor crossover/Thrash de Power Trip e Creeping Death a faixa Devoid of Reality é um soco no estômago, e bota a banda americana batendo de frente com os maiores do gênero.
Citadel (Galantia, Pt.1) – Tanith

O Tanith mistura os anos 70 com o rock místico, assim como muitas bandas da época. Citadel (Galantia Pt. 1) é a abertura para o apropriadamente intitulado álbum de estreia In Another Time, que instantaneamente leva o ouvinte a terras distantes, tornando-o material de puro escapismo e fantasia.
I, The Mask – In Flames

Assim como o álbum de mesmo nome, I, The Mask é tudo o que esperamos do In Flames. Eles voltaram.
Astorolus The Great Octopus – Candlemass (feat. Tony Iommi)

Uma das bandas mais importantes do Doom Metal atual juntou forças com o pai do Heavy Metal. Astorolus The Great Octopus conta com a participação de Tony Iommi distribuindo riffs pesados juntamente de uma energia poderosa e épica.
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