King Gizzard & The Lizard Wizard

Bem vindo à mais uma categoria de conteúdo disponibilizado pela The Rock Life pra você, amante da boa música, mais precisamente do rock e metal.

Toda semana iremos indicar bandas, digamos, desconhecidas no grande cenário e pouco mencionadas nacionalmente. A ideia é apenas espalhar o som de bandas diferentes, “novas” e que não tiveram espaço aqui. Tentaremos focar naquelas que tiveram álbuns que não foram resenhados ainda. Do rock clássico ao metal extremo, aqui vale de tudo. Traremos uma breve explicação da banda e álbuns essenciais da discografia, sem muito aprofundamento, o conceito do “Banda da Semana” é apenas disponibilizar novos nomes a vocês. Aproveitem.

QUEM SÃO?

King Gizzard & The Lizard Wizard é uma banda australiana de Melbourne formada em 2010 que segue a onda psicodélica que vem se alastrando no som dos grupos do continente situado entre os oceanos Índico e Pacífico nos últimos anos. É composta por Stu Mackenzie (vocal e guitarra), Ambrose Kenny-Smith (vocal, gaita, teclados), Cook Craig (guitarra e vocal), Joey Walker (guitarra, vocal), Lucas Skinner (baixo), Michael Cavanagh (bateria, percussão) e Eric Moore (bateria, percussão, gerenciamento). Possuem seu próprio selo por onde fazem a distribuição de seus álbuns e são conhecidos por sua prolífica produção de gravação e por suas performances energéticas ao vivo.

POR QUE VOCÊ DEVE ESCUTAR?

Primeiramente por ter sido não só uma indicação nossa, mas também do vocalista e guitarrista do The Darkness, Justin Hawkins. O nome grande e legal faz alusão as bandas de rock progressivo, mas o som é muito mais expansivo, dá pra dizer que seus dois primeiros álbuns, 12 Bar Bruise (2012) e Eyes Like the Sky (2013), misturam surf music, garage rock e rock psicodélico. Estes álbuns foram os lançamentos de estreia da gravadora independente da banda, Flightless, fundada por Moore em 2012 e isso com dois bateras na formação, o que dá uma pressão maior. Em seus álbuns seguintes, expandiram seu som, incluindo elementos da música cinematográfica, rock progressivo, folk, jazz, soul e até heavy metal. Um dos últimos lançamentos, o futurista Butterfly 3000 foi a primeira coisa que escutei dos caras e fiquei por semanas afetado por essa doce loucura sonora.

QUAL ÁLBUM VOCÊ DEVE ESCUTAR?

TODOS! É sério, não dá para entender o som do caras se você não for na origem e chegar até o álbum lançado este ano, o Omnium Gatherum, o disco mais King Gizzard & The Lizard Wizard dentre os já compostos pela banda. Eles estão em algum lugar entre o Noise Rock promovido pelo Sonic Youth, o Heavy metal, o progressivo e a música hippie dos anos 60. Não fazem discos comerciais – apesar de flertarem com vários estilos populares como a música eletrônica nos discos mais recentes -, por conta disso temos algo que chama a atenção, a sonoridade dos álbuns é sem precedentes, do Willoughby’s Beach (2011) até o Quarters (2015) temos bastante da onda psicodélica com guitarras distorcidas mas em Paper Mâché Dream Balloon temos algo mais lúdico, numa onda realmente hippie e muita coisa “Frankzapiana” que perpetua nos álbuns seguintes, o Nonagon Infinity (2016), Flyng Microtonal Banana (2017) e o conceitual e basicamente instrumental Murder Of The Universe (2017).

Em Polygondwanaland também de 2017 os caras incorporam a sonoridade do rock progressivo e assim vão até Gumboot Soup o 5º álbum lançado pela banda naquele ano. Deram o descanso de 1 ano e então trouxeram o álbum mais pop em termos de sonoridade até então, o maravilhoso Fishing For Fishies. Se você curte Greatful Dead vai amar esse álbum!

Chega 2021 e eles lançam seu álbum mais pesado, cheio de influencias do trash e heavy metal o formidável L.W. com melodias ala Alice In Chains. E engraçado, no mesmo ano lançaram o álbum direcionado ao indie rock cheio de sintetizadores Butterfly 3000 e aparentemente resolveram ficar nessa tendência entrando de cabeça de vez no mundo tech com o Butterfly 3001. Isso até em 2022 virem com o maravilhoso Omninum Gatherum citado anteriormente. Ele é o principal álbum que deixo de referência para vocês escutarem.

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