Por The Rock Life
Se 2020 foi o ano em que ninguém entendeu nada o que aconteceu, 2021 foi o ano da eterna ressaca. Ao mesmo tempo em que as coisas estão se abrindo devagarinho, milhares de protocolos de distanciamento e de vacina (necessários) junto com rumores intermináveis de variantes ainda não deixaram as coisas “normais”, se é que elas vão voltar a ser em um futuro próximo, não é mesmo?
Ouvir música foi uma tarefa tão essencial em 2021 quanto em 2020. Somos eternamente gratos por todos os artistas que nos presentearam com novas músicas diante de tempos tão difíceis. Escapar da realidade mundana mergulhando em sons diversos e em novas artes – em plataformas de stream, YouTube ou em mídia física- foi fundamental para todos os amantes da música pesada, seja para quem quisesse ouvir o novo álbum do Iron Maiden, ou para os curiosos que buscam entender para onde o Metal está evoluindo, principalmente com os novos trabalhos do Spiritbox, Turnstile e Lorna Shore.
Diante de tudo isso, no apagar das luzes em 2021, separamos os nossos 40 álbuns de metal favoritos do ano. A lista foi baseada no sistema de notas que damos em todos os nossos reviews e que foram escritos pelo nosso incrível time aqui na The Rock Life. Todas as resenhas, de cada álbum, podem ser encontradas no site. Aproveite!
Colaboradores: Lucas Santos, John Doliver, Luis Rios, Cleo Mendes e André Alonso
40. OPERA DIABOLICUS – DEATH ON A PALE HORSE

Opera Diabolicus, a criação dos suecos David Grimoire e Adrian de Crow e que conta com a participação de dezenas de músicos de bandas como Candlemass, Therion, Skyblood, Mercyful Fate e King Diamond cria em Death On A Pale Horse, segundo álbum de estúdio, um conceitual conto épico de bruxaria, morte negra e vingança. O ópera rock gótico se fortalece com camadas de vozes teatrais, riffs longos e teclados atmosféricos ditam a intensidade e a beleza do álbum, que coincidem perfeitamente com a história sinistra. – Lucas Santos
39. DESALMADO – MASS MENTAL DEVOLUTION

De volta com com Mass Mental Devolution, quarto álbum da banda, o Desalmado certamente sobe de patamar é nessa que é a consolidação de uma das principais bandas do metal extremo Brasileiro e o melhor álbum da banda até então. Com uma sonoridade bem densa,cadenciado, agressivo e angustiante de certa forma, devido ao alto teor emocional e devastador das letras que são fundamentais nos dias que vivemos, apresentando uma pegada mais calcada no death metal do que no grindcore, o que não deixa de ser uma agradável surpresa mesmo aos mais fiéis fãs de grind. É impossível falar sobre o futuro do Metal Brasileiro sem falar de Desalmado, um dos pilares absolutos que deixa cada vez mais claro seu tamanho no Metal Extremo mundial. – André Alonso
38. SILER TALON – DECANDENCE AND DECAY

O Silver Talon, de Portland, OR toca essencialmente Heavy Metal, com temáticas Dark e agourentas, inspiradas pelo gnosticismo, demonologia e estética cyberpunk. Com uma formação de 3 guitarras, o grupo cria paisagens sonoras densas e faixas vivamente imaginativas em seu álbum de estreia, Decadence And Decay. Destaque para o trabalho melódico das guitarras e para a ótima e diversificada voz do “estreiante” vocalista Wyatt Howell. – L.S
37. REVULSION – REVULSION

Mesmo existindo desde 2005, o álbum auto intitulado do Revulsion é o primeiro full-lenght da banda finlandesa. Vindo de um país com muito história dentro do estilo, eles não acrescentam nada de muito extravagante, mas equilibram as influências maternas do death metal e garantem uma excelente audição, com um som cru, sujo, brutal e certas vezes grooveado. – L.S
36. SEEYOUSPACECOWBOY – THE ROMANCE OF AFFLICTION

Apesar de me faltar um pouco mais de profundidade, SeeYouSpaceCowboy é uma das bandas mais interessantes que encontrei nos últimos anos. Riffs esmagadores, ferocidade do hardcore e dinâmicas do mathcore agitadas e caóticas são provavelmente as primeiras coisas que o impressionam e chamam a atenção, mas também a bela mescla do emo dos anos 2000 com o metalcore moderno faz com que o quinteto californiano seja uma banda bem diferente das demais. The Romance Of Affliction, terceiro álbum de estúdio da banda, é a prova de que eles tem muito o que apresentar para o metal moderno. – L.S
35. LORNA SHORE – AND I RETURN TO NOTHINGNESS…

A estreia do impressionante vocalista Will Ramos na também fora de série banda de deathcore, que implementa elementos sinfônicos junto de uma mistura oriental em sua sonoridade, Lorna Shore é um dos destaques em 2021. O EP And I Return To Nothingness é altamente recomendado para alguém que aprecia riffs técnicos no estilo death metal com vocais insanos e lindos cenários orquestrais. Talvez a faixa de abertura do EP, To The Hell Fire, tenha um dos breakdowns mais absurdos dos últimos anos. – L.S
34. HOODED MENACE – THE TRITONUS BELL

O novo álbum dos titãs do death/doom finlandês é muito divertido de ouvir. Em vez de mergulhar nos pântanos da morte, desta vez nossos lordes finlandeses injetaram seu som com uma sensação renovada de impulso e amor pelo terror gótico. O resultado é um disco ainda arrastado mas o faz de forma constante, com muitas melodias incluídas. The Tritonus Bell é aquele exemplo de quando a banda de metal muda seu som sem trair o que os tornou radicais em primeiro lugar. É riff atrás de riff, dentro da masmorra, com muita sujeira. – Cleo Mendes
33. TOMBSTONER – VICTIMS OF VILE TORTURE

Os nova iorquinos do Tombstoner conseguiram com o seu debut Victims of Vile Tortune mesclar uma pesada, nojenta e suja mistura de old school death metal com guitarras metálicas e forte influência do hardcore. Mesmo com um som mais direto ao ponto, eles não deixam de demonstrar o seu senso melódico em partes com violinos e orquestras e passagens mais devagares. Uma estreia brutal e poderosa. – L.S
32. WODE – BURN IN MANY MIRRORS

O terceiro álbum do Wode é de longe o mais completo e promissor da curta carreira da banda. A abordagem mais acessível de Black Metal com pegada Thrash, atmosférica e principalmente com riffs memoráveis durante todo os 40 minutos, fazem com que os ingleses registrem até o momento um dos álbuns de metal extremo mais aclamados de 2021. – L.S
31. GOD’S HATE – GOD’S HATE

God’s Hate é uma banda de hardcore o cujo cantor é um lutador profissional, e eles soam como uma banda de hardcore cujo cantor é um lutador profissional. Brody King lidera a banda em seu segundo álbum de estúdio. Um poderoso registro do mais puro e destruidor hardcore que destroi costelas e ossos por onde passa. Aquela mistura perfeita do som cru com as ferramentas modernas que deixam o som mais pesado e robusto. – L.S
30. DARE – AGAINST ALL ODDS

Uma das combinações que eu mais gosto atualmente é a mistura de straight-edge old school hardcore de Los Angeles com riffs de surf-punk sem muita enrolação. Against All Odds, álbum de estreia do Dare é exatamente isso. 11 faixas em 20 minutos que são rápidas, pesadas, diretas e com o melhor que o hardcore moderno tem a oferecer. Grata surpresa. Um daqueles álbuns que ficou no repeat o ano inteiro.- L.S
29. PUPIL SLICER – MIRRORS

Com um nome desses não se podia esperar nada muito diferente do debut Mirrors, do jovem trio inglês Pupil Slicer. Um registro caótico e discordante, esmagadoramente pesado e atmosférico, permanecendo dark e intenso o tempo todo. Lembra muito o Vein. Um dos álbuns mais intensos que escutei no ano. – L.S
28. EKULU – UNSCREW MY HEAD

New York Hardcore. O Ekulu pode ser novo, mas os membros cujo incluem o guitarrista do Candy, Michael “Cheddar” Quirk, bem como membros das bandas Ecostrike e Glor, já estão na cena no estado americano há algum tempo. Unscrew My Head é hardcore direto ao ponto e uma estreia de deixar qualquer um de queixo caído. Um disco necessário! – L.S
27. PORTRAYAL OF GUILT – WE ARE ALWAYS ALONE

Os texanos de Austin do Portrayal Of Guilt lançaram dois álbuns em 2021 e o We Are Always Alone foi o primeiro, em janeiro. O álbum é uma onda feia de vulnerabilidade, punindo principalmente em sua honestidade. Mesmo no seu estado mais perturbador e atmosférico, com um caos sonoro que soa em sua maioria incoerente e desconexo, o sentimento de estar correndo para frente e apresentando desconfortos muito bem vindos ao hardcore é nítido e essencial. – L.S
26. EVERY TIME I DIE – RADICAL

No verdadeiro estilo Every Time I Die, o nono álbum de estúdio deles, Radical, está repleto de riffs caóticos, às vezes é beligerantemente pesado, enquanto outras vezes se inclina para mais sensibilidades do rock ‘n’ roll e em outras vezes é até suave. Em meio à essa “confusão” sonora, é exatamente esse o acerto da banda, que está a mais de 20 anos na estrada, e provavelmente entregou o seu melhor trabalho até então. Com o futuro da banda indefinido depois que o lendário vocalista Keith Buckley entrou em hiato, parece que a última impressão foi a mais épica possível. – L.S
25. EVILE – HELL UNLEASHED

No fim do dia, Hell Unleashed não deixa de ser um museu de grandes novidades, não existe nada de novo, mas tudo aqui soa divertido e cativa qualquer fã de Thrash Metal. Uma linha que muitas outras bandas do estilo seguiram nos últimos 2 anos e foram registradas por aqui, caso do Demolizer, Cryptosis e Havok, apenas para citar alguns exemplos. Vida longa ao Evile, e que não passem mais 8 anos nos enrolando. – A.A
24. POWERWOLF – THE CALL OF THE WILD

Powerwolf transcende sua estreita afiliação com uma cena frequentemente míope de Power Metal simplesmente por ter mais personagem, melhores músicas e, no infinitamente carismático Atilla, um dos melhores frontmen do ramo. Call Of The Wild mantém a qualidade explícita da banda na esfera do metal e sua influência em outras bandas. Espero poder ver um show deles em breve! – C.M
23. WAGE WAR – MANIC

O Wage War é gigante e mesmo ue Manic não seja exatamente a nova fórmula do metalcore, ele tem algumas novidades interessantes em um som mais do que consagrado da banda. Aquela perfeita combinação de peso e melodia que quando funciona no metalcore é quase imbatível. Aos fãs da banda, mais um ótimo registro cheio de momentos memoráveis. – L.S
22. DYING WISH – FRAGMENTS OF A BITTER MEMORY

Cheio de breakdowns, riffs metálicos e cativantes ganchos, o LP de estreia do Dying Wish impressiona pela qualidades das faixas, muito bem produzidas e memoráveis. A voz de Emma Boster se destaca, junto do instrumental que é uma verdadeira tsunami sonora, que acabou me lembrou muito o Conquering, da banda inglesa Employed To Serve. Fragments Of A Bitter Memory não pode escapar do seu radar. – L.S
21. GATECREEPER – AN UNEXPECTED REALITY

No geral, An Unexpected Reality é um ótimo álbum que reúne riffs vicerais e brutais, marca registrada do Gatecreeper. Do curto período de música em si à obra de capa, à apresentação geral, o álbum é verdadeiramente um testamento do amor fortemente entrelaçado da banda pelos gêneros que eles aprimoram e continuam a experimentar. São só 17 minutos, que por aqui, foram repetitos a exaustão. Eu só queria mais. Inovador no som, inovador nas abordagens do Death Metal, será que o Gatecreeper inovou no conceito de divulgar música? – L.S
20. IRON MAIDEN – SENJUTSU

São 10 músicas e 30 solos de guitarra. Muita destreza e viscosidade sonora. Centenas de cavalgadas de Harris. Incontáveis e maravilhosas mudanças de andamento. São imperceptíveis 1 hora e 21minutos de puro Iron Maiden, nos dando mais uma aula de história e música, mostrando assim, que para se entender o presente, é fundamental que revisitemos o passado. O álbum chega e nos deixa a esperança da próxima turnê. Será no Rock in Rio 2022 que entenderemos mais sobre a arte da guerra Maideniana e sobre as estratégias de combate dos 6 Samurais. Senjutsu é sem dúvida pro meu gosto, o melhor disco desde “Seventh Son…“. – Luis Rios
19. SANGUE DE BODE – SEJA BEM VINDO DE VOLTA PRA CRUZ

Se o impacto inicial com o debut A Somba Que Me Acompanhava Era a Mesma do Diabo (2020) fez com que o nome do Sangue de Bode emergisse com uma força abissal do underground, um ano depois, Seja Bem Vindo de Volta Pra Cruz afirma categoricamente a história da música extrema carioca sendo escrita debaixo de nossos ouvidos. Black, death, thrash, hardcore e muito, muito mais, misturados com sangue, revolta e desordem. – L.S
18. UNTO OTHERS – STRENGHT

Strenght é a consolidação do Unto Others. Goste ou não, não existe nenhuma banda atualmente que faça o som proposto pelo quarteto americano. Mesmo aos ouvidos estranhos do metal gótico, que pra mim nunca foi a primeira nem segunda escolha, é interessantíssimo assistir uma banda construir algo que impacta de verdade todos os amantes da arte mais sombria. Mudando ou não de nome, o Unto Others aos poucos, vai cavando o seu lugar nos lugares melancólicos do metal. – L.S
17. EDU FALASCHI – VERA CRUZ

Depois de um tempo me peguei ouvindo o álbum inteiro sem pular nenhuma faixa, e só mesmo esse tempo para perceber os pequenos e maravilhosos detalhes dos seus instrumentos, vozes e orquestrações. Um trabalho gigante de Edu, que mesmo depois de 30 anos e assinaturas em diversos álbuns que mudaram o patamar do metal brasileiro e mundial, conseguiu reunir um time do que de melhor o mundo pode oferecer ao metal e criar uma obra prima. – L.S
16. JINJER – WALLFLOWERS

Wallflowers é um disco excepcional, capaz de dar as boas-vindas aos fãs da banda por horas intermináveis de improvisações desenfreadas e também introduzir a banda a novos fãs. O Jinjer, sendo uma das bandas na vanguarda do metal progressivo, conduz seu navio firmemente para territórios desconhecidos, som na busca incessante pelo próximo impacto. Até o momento eles merecem sim todo os louvores da comunidade metaleira. – C.M
15. ERRA – ERRA

Embora a maioria do trabalho não reinvente o gênero, a obra homônima do ERRA tem vários momentos de destaque e consegue cativar ouvintes de todo o escopo da música pesada e do metalcore. Lembra das bandas que mencionei no começo? Então, é como eles pegassem o que de melhor cada banda pode oferecer e catalizar em quase 1 hora de muitas variações e criatividade. Pra quem curte metalcore e as novas abordagens do gênero, não pode deixar de conferir esse incrível registro. – L.S
14. ENFORCED – KILL GRID

Kill Grid aumenta ainda mais a força do Enforced na cena. Com a incerteza do futuro do Power Trip, há muito espaço para que outra banda quebre um pouco a barreira desse som que é tão underground. Kill Grid é brutal, rápido e um passo à frente de At The Walls (2019). Talvez a falta de um grande “hit” para comandar o álbum vai fazer com que o lançamento não tenha a devida atenção que merece, tomara que eu esteja errado. Esse é um dos grandes releases do ano, de uma das bandas que no momento encabeça o renascimento desse gênero que já dura mais de 20 anos. – L.S
13. EPICA – OMEGA

Omega é outro grande trabalho do Epica, entregando diversas canções memoráveis, com arranjos belíssimos e uma jornada lírica envolvente e espiritual. Os quase 71 minutos de pura magia musical são delicados, pesados e grandiosos, como todo mundo esperava. Preciso de tempo para me decidir aonde o álbum se encaixa na minha ordem de preferência, mas a certeza é que o ele não decepciona ninguém e surpreende mais uma vez pela qualidade impecável.- L.S
12. AXTY – HELPLESS

Helpless é de longe o melhor trabalho de metalcore que já escutei de uma banda nacional. Aliás, dizer que a banda se resume apenas a tocar esse estilo seria um pecado. Dentro da música pesada, Helpless é um dos trabalhos mais diversificados e criativos que já escutei. Um destaque nacional fortíssimo que vai quebrar (já quebrou) barreiras internacionais e alavancar com força o nome do cenário brasileiro. Responsa grande. – L.S
11. HOLDING ABSENCE – THE GREATEST MISTAKE OF MY LIFE

Dizer que The Greatest Mistake Of My Life é um exemplo de lidar com ausências enquanto crescemos seria redutor. Em essência, o álbum de estreia da banda criou uma fórmula para eles que os teria visto existir confortavelmente se replicada. Mais do que maturidade, este álbum encontra os galeses descobrindo novas maneiras de elevar seu som a alturas até então desconhecidas. Em 2019 eles fizeram você se levantar e prestar atenção, e agora o Holding Absence entrou na mais alta pratileira do rock britânico. – C.M
10. CARCASS – TORN ARTERIES

É um grande lançamento em 2021, para mim é um presente que aprecia muito o trabalho dessa dupla criativa. O ano ainda não acabou, mas ouso em dizer que é até então o melhor álbum de Metal de 2021, pra mim já se tornou um clássico da banda pra mim e uma lembrança muito importante e alegre que irei guardar daqui alguns anos quando falarem do ano maldito e isolado que foi esse 2021. Se você é fã de Death Metal, pare tudo o que está fazendo e dê play nesse disco! E se você nunca ouviu Carcass, esse álbum é ótimo começo pra te fazer sentir interesse nas outras obras da discografia. – John Doliver
9. ARCHITECTS- FOR THOSE THAT WISH TO EXIST

O Architects é uma banda com tantos álbuns fantásticos em seu currículo que é genuinamente fácil perder a conta. For Those That Wish To Exist é apenas mais uma joia brilhante dentro de várias já escavadas e descobertas por eles. Talvez possa não ser o Architects que você conheceu e aprendeu a gostar, mas é um Architects que evoluiu e ampliou os seus alcances. É mais um capítulo importante sendo escrito na história do Metal. Uma chama longe de ser apagada, porque o fogo está acesso e mais quente do que nunca. – L.S
8. KNOCKED LOOSE – A TEAR IN THE FABRIC OF LIFE (EP)

Com o A Tear In The Fabric Of Life, o Knocked Loose prova exatamente o que os torna indiscutivelmente a banda de hardcore mais importante do planeta no momento. Não apenas pelo som selvagem e brutal, mas também com o apoio de ambição e peso emocional pouco vistos anteriormente. Vale a pena digerir tanto como filme quanto como álbum em si, A Tear In The Fabric Of Life é um dos melhores EPs que você ouvirá durante todo o ano. – L.S
7. TRIVIUM – IN THE COURT OF THE DRAGON

In The Court Of The Dragon é um álbum engajado e totalmente envolvente que tem tudo o que você poderia desejar, não apenas de um álbum do Trivium, mas de um álbum de metal, e precisa ser ouvido por qualquer fã do gênero. Aquele álbum que não só impulsiona ainda mais a importância da banda no cenário do metal, mas também expõe que coisas novas e de qualidade não fazem parte apenas de novas bandas. Os gigantes também são capazes de mudar o rumo do metal. – L.S
6. TURNSTILE – GLOW ON

Glow On é feito por um grupo de músicos que sabem muito bem qual direção querem tomar. A criatividade não para apenas nas diversas inspirações da banda, mas também em uma forma de escrever música pesada e underground de forma cativante e acessível. Isso é muito difícil. Se você quer ter uma noção básica para onde o hardcore está migrando, tenha certeza que o Turnstile esteja nas suas audições diárias.- L.S
5. GOJIRA – FORTITUDE

Fortitude é a excelência do metal moderno. Aos fãs de longa data do Gojira, que acompanham a evolução da banda, não surpreende a nova direção musical tomada no álbum. Os novos sons adicionados a já característica música da banda tiveram efeitos surpreendentes e únicos. Ao comparar com álbuns mais antigos e marcantes da carreira, como From Mars To Sirius (2005) e The Way Of All Flesh (2008) pode rolar um leve estranhamento, mas diria que Fortitude é até mais acessível que os citados nessa frase. Mais uma vez o quarteto francês define uma geração. Iniciando a década com uma pedrada de qualidade altíssima. O Gojira vai salvar o mundo. – L.S
4. EMPLOYED TO SERVE – CONQUERING

Eu esperava muito por esse álbum, e o resultado final não poderia ser diferente. Para mim, o Employed To Serve é muito mais interessante e impactante que muita banda mais famosa de metal por aí. Todas as ideias entregues em Conquering são executadas de forma fabulosa, e é um exemplo perfeito de como pegar todas as influências e mixar em um som característico e muito relevante, criando uma própria identidade já carregada em trabalhos anteriores porém ainda mais grandiosa, pesada e significativa. Não deixe o Employed To Serve passar despercebido na sua lista. Esse é o álbum de metal mais absurdo do ano. – L.S
3. SOEN – IMPERIAL

Imperial é provocativo, poético, pesado e extremamante cativante. A farta e criativa sonoridade do Soen é pregada de sua maneira mais distinta e espantosa. Uma mistura de sentimentos e sensações te aguardam, nos fazendo refletir e encorajando pensamentos contrastivos, estimulados por uma música grandiosa, carregada e inigualavelmente radiante. Imperial é o som que precisamos para 2021. Imperial é o que vai te fazer pensar em 2020 como um trajeto difícil porém necessário para momentos luminosos que estão por vir. Imperial é a solidão que nos acompanha. Imperial é a luz no fim do túnel. – L.S
2. WHILE SHE SLEEPS – SLEEPS SOCIETY

Sleeps Society mostra o porque eles são uma das bandas mais importantes do Metal moderno. Além de sempre buscar atualizar o seu som de forma orgânica e sem medo de experimentar, a banda ainda se mantém muito atual nos temas abordados em suas letras. Tudo aqui funciona e o preço pela ousadia pontual é totalmente justificado. É difícil descrever o que exatamente ouvimos; metalcore, post-hardcore, pop metal, eletronic metal? Não importa, porque tudo funciona. Grandioso! – L.S
1. SPIRITBOX – ETERNAL BLUE

Muitas vezes, quando uma banda é carregada com o enorme peso do hype e um burburinho febril, pode se tornar difícil para eles corresponderem às expectativas colocadas sobre eles. O Spiritbox não apenas consegue atender a todas as expectativas colocadas sobre eles, como também conseguem subverter todos eles, e com Eternal Blue eles criam um impactante trabalho, duradouro, que não apenas os separa dos demais, mas que pode impactar gerações do metal. – L.S
Boa noite, gostaria de saber como faço pra comprar alguns destes artigos, são LPs? Ou CDs? Estou interessado em CDs,qual é o preço? Atenciosamente aguardo resposta da vossa parte
como assim?
Senjutsu nessa lista… Esse álbum é uma porcaria, o Mr Harris pegou os rufos das músicas de outros álbuns e fez uma porcaria nova que chamou de Senjutsu.
Dorsal Atlântica, brother…
faltou… muita coisa mano
Mastodon?
Curti demais a lista! Já tenho música para um bom tempo!
esse é o espírito mano!
Faltou o Eternal Flame do NorthTale. Entraria num top 10 fácil.