Por Lucas Santos
O quarteto divulgou o trabalho em uma turne pelos Estados Unidos com o Beartooth. Este lançamento, Manic, é um resumo do que a banda tem sentido no último ano e meio, dizendo que eles efetivamente perderam seus empregos, o que obviamente veio com muita frustração. Combinando isso com o desejo de experimentar coisas novas com seu som, os resultados são um álbum que vale bem a sua atenção.
Lucas Santos
Confira mais Metal em 2021:
Trivium – In The Court Of The Dragon
Beartooth – Below
Powerwolf – The Call Of The Wild
Turnstile – Glow On
Jinjer – Wallflowers
Employed To Serve – Conquering
Gravadora: Fearless Records
Data de lançamento: 1/10/2021

Gênero: Metalcore
País: Estados Unidos
Na real, antes de começar essa resenha, temos qua parar e olhar para o quão gigante é o Wage War no cenário do metalcore. Formada em 2010 e com Blueprints, primeiro trabalho de estúdio lançado apenas em 2015, a banda já passa 1 milhão de ouvintes mensais no Spotify e faça com que nos Estados Unidos seja, talvez, a banda nova mais popular no estilo. Não é a toa que, mesmo com a falta de renovação do gênero, Manic, quarto álbum de estúdio da banda, foi bastante aguardado.
O quarteto divulgou o trabalho em uma turne pelos Estados Unidos com o Beartooth. Este lançamento, Manic, é um resumo do que a banda tem sentido no último ano e meio, dizendo que eles efetivamente perderam seus empregos, o que obviamente veio com muita frustração. Combinando isso com o desejo de experimentar coisas novas com seu som, os resultados são um álbum que vale bem a sua atenção.
Manic é uma mistura perfeita de tudo o que eles fizeram até agora e mais um pouco. Com refrões cativantes, seções rítmicas animadas e quebras brutais o álbum é para mim o trabalho mais coeso e mais interessante até hoje. Enquanto a maior parte de seu lirismo vai direto ao ponto e deixa um pouco a desejar, a execução da dinâmica agressiva e melódica entre os vocalistas Briton Bond e Cody Quistad neste álbum é impecável.
Para os fãs da era Sempiternal do Bring Me The Horizon, o Wage War inclinou-se fortemente para abordagens mais eletrônicas aqui sem se perder muito no seu som mais habitual. Enquanto a faixa título mostra um território em que a banda nunca entrou antes, faixas como Teeth, High Horse e Relapse revelam a incrível mistura de peso e melodia que fizeram a imagem da banda durante esses anos.

Manic não é exatamente a nova fórmula do metalcore, mas tem algumas novidades interessantes em um som mais do que consagrado. Aos fãs da banda, mais um ótimo registro cheio de momentos interessantes. Aos que não curtem a banda, vai ficar difícil achar alguma coisa agradável em Manic.
Nota final: 7,5/10
Um comentário sobre “Review: Wage War – Manic”