Por Roani Rock
Bem vindo à mais uma categoria de conteúdo disponibilizado pela The Rock Life pra você, amante da boa música, mais precisamente do rock e metal.
Toda semana iremos indicar bandas, digamos, desconhecidas no grande cenário e pouco mencionadas nacionalmente. A ideia é apenas espalhar o som de bandas diferentes, “novas” e que não tiveram espaço aqui. Tentaremos focar naquelas que tiveram álbuns que não foram resenhados ainda. Do rock clássico ao metal extremo, aqui vale de tudo. Traremos uma breve explicação da banda e álbuns essenciais da discografia, sem muita aprofundação, o conceito do “Banda da Semana” é apenas disponibilizar novos nomes a vocês. Aproveitem.

QUEM SÃO?
Purson foi uma banda inglesa de Stoner Rock psicodélico fundada em 2011 pela belíssima guitarrista e vocal Rosalie Cunningham. Sua formação consistia na band leader, George Hudson (guitarra), Barnaby Maddick (baixo), Samuel Shove (teclados) e Jack Hobbs (bateria). Eles estiveram na estrada até o ano de 2017 com boa aceitação da mídia, com um público consolidado em sua terra natal e nos EUA. A banda acabou em 2017 após o lançamento do single Chocolate Money, unido ao anúncio do início da carreira solo de Rosalie. Tive a oportunidade de entrevistá-los em 2014 onde falaram dentre outras coisas sobre uso de pedais e amplificadores antigos para criar a sonoridade setentista que nos remete a Doors e Black Sabbath.
POR QUE VOCÊ DEVE ESCUTAR?
O som do Purson tem uma onda mística, não só pelas temáticas das canções, mas também pela densidade delas com melodias macabras além de psicodélicas e blueseiras. A primeira vez que você escuta uma música deles, principalmente as pertencentes ao ep In The Meantime, sofre um impacto imediato. A voz de Rosalie emana um teor gótico e a banda realmente parece ter se referenciado nos primeiros discos do Sabbath, Hendrix e Doors porque fazem riffs pesados e memoráveis, trazem forte presença dos teclados de Shove e momentos de improviso.A pesar de terem me garantido que a maior influência deles são os Beatles.
QUAL ÁLBUM VOCÊ DEVE ESCUTAR?
O primeiro som que ouvi dos caras foi a música Danse Macabre do EP In the Meantime e ele me dominou em uma onda entorpecente, vicia como droga. Nesse ep tem também uma das músicas mais diferentes de toda a discografia da banda, a balada meio celta Death’s Kiss então o disponibilizarei abaixo. Deixo também como sugestão para vocês entrarem de cabeça no som da banda o segundo álbum deles, o Desire’s Magic Theatre. Um disco bem mais abrangente e que possui a adição de outros instrumentos como naipe de metais na faixa de abertura. Músicas bem como sugere o título, teatrais e que combinam com a aura misteriosa e mística da banda, com harmonia e sonoridade semelhante a do EP.