Review: Need – Norchestrion: A Song for the End

Por Cleo Mendes

Com quase 14 anos de presença ativa na cena do metal, a banda progressiva Need, foi, por muito tempo, uam das melhores banda “desconhecidas” da cena do Metal Progressivo europeu. Mas depois da aclamação da crítica de seu último e quarto álbum Hegaiamas: A Song for Freedom (2017), eles focaram muito na divulgação e investiram na turnê para espalhar seu nome por aí. Norchestrion: A Song for the End, que contém nove faixas, é o seu novo álbum de estúdio que pretende formentar o nome dos gregos entre os novos nomes do Prog Metal mundial.

Cleo Mendes

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Gravadora: Ikaros Records
Data de lançamento: 12/01/2021

Gênero: Metal Progressivo
País: Grécia

Com quase 14 anos de presença ativa na cena do metal, a banda progressiva Need, foi por muito tempo, uma das melhores bandas “desconhecidas” da cena do Metal Progressivo europeu. Mas depois da aclamação e da crítica do seu último e quarto álbum Hegaiamas: A Song for Freedom (2017), eles focaram muito na divulgação e investiram na turnê para espalhar seu nome por aí. Norchestrion: A Song for the End, que contém nove faixas, é o seu novo álbum de estúdio, que pretende formentar o nome dos gregos entre os novos nomes do Prog Metal mundial.

Avia abre o álbum com tons suaves e vocais utópicos. O riff de guitarra é muito forte, assim como as notas de baixo. Logo nos primeiros minutos reparamos o grande trunfo do álbum e banda; eles são tão bons com as partes pesadas quanto com as partes mais leves, também sabendo como construir uma linha melódica. O solo chave e as notas de piano que se seguem são absolutamente cativantes e encantadores. Beckethead é um gigante de sete minutos, abrindo com alguns sons techno. Os vocais são feitos com harmonia e fervor. As passagens mais pesadas são bastante fortes, entregando fortemente uma qualidade emocional na música.

Nemmortal apresenta um ritmo um pouco mais pesado, ainda com aqueles elementos progressivos em forma de medir os deslocamentos, com um refrão cativante, mostrando algumas proezas instrumentais. Bloodlux abre com uma pegada mais rápida, e as guitarras, baixo e bateria funcionam em perfeita sincronia. Como o título da música sugere – que na tradução seria algo parecido com “fluxo de sangue“- é a faixa mais sombria do álbum. O trabalho do teclado aqui é excelente, e novamente a banda flexiona um pouco da sua musicalidade de alto nível. V.a.d.i.s. é uma faixa mais curta, de três minutos, que começa com uma parte falada sobre “esperar o fim“. Talvez a faixa mais existencialista do trabalho.

Norchestrion é uma obra de nove minutos. Começando com guitarras suaves e limpas e vocais comoventes. Sentimos um ar de tristeza. Quando o riff principal cai, traz muito poder e força para a música. Alguns vocais ásperos também aparecem, seguidos por uma passagem ambiente mais bela. Há também uma passagem instrumental bem estendida, mais exibisionista do que qualquer outra coisa. Circadian começa com o baixo e bateria mais sérios, dando lugar a um riff de guitarra tipo anos 80, sendo a parte mais headbanger do álbum. A cadência da música muda para a frente e para trás, mas o balanço é sempre encontrado de alguma forma.

Anake é a maior faixa do álbum, tem pouco menos de 19 minutos de duração. Os primeiros minutos são suaves, como qualquer entrada adequada, nos sentimos como se tivesse entrado em uma espaçonave pronta para decolar, depois, uma variedade de elementos diferentes são jogados, incluindo outra passagem instrumental impressionante onde algumas melodias bem legais tomam forma. O solo de teclado é fantástico, assim como o solo de guitarra.

No geral, Norchestrion: A Song for the End é um álbum fantástico, de um grupo de veteranos obviamente experientes que trazem muitas diversidades à mesa, como apressar e expor muitas ténicas e notas rápida, bem como desacelerar desenvolver melodias maravilhosas. Cada membro contribui com algo aqui e as composições são firmes, soltas e fluidas. O fluxo e refluxo do álbum é a verdadeira chave para seu sucesso. Apesar de não me parecer um álbum conceitual em si, podemos argumentar de uma outra forma, especialmente considerando o movimento e as progressões de uma faixa para outra. Mesmo sem trazer nada de magnífico ao mundo progressivo, o Need consegue alcançar um lugar de mais destaque nesse meio.

Nota final: 7/10

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