AS MÚSICAS DE METAL QUE DEFINIRAM O ANO DE 2020

Por Lucas Santos

Um ano bem doido, sim. Mas enquanto poucas coisas nos mantem lúcidos e sanos, o rock e metal – música em geral – tem uma grande importãncia em nossas vidas. Em termos de novidade, sim, esse foi um ano muito produtivo e de qualidade elevada.

Uma mescla de novos atos com gigantes da indústria, além de misutras pouco convencionais de por exemplo, Vengeful Spectre, que soma sons orientais e black metal, ou do Tallah, que resgata o caldeirão violento de nu metal, misturando o hardcore e terror psicológico, mais uma vez selecionamos as melhores músicas do metal que definiram o ano caótico de 2020. Do Metalcore ao Heavy Metal tradicional, tem de tudo um pouco.

Muitas dessas faixas estão presentes na lista aonde escolhemos Os Melhores Álbuns de Metal de 2020. Não deixe de ler esta matéria. Vá até o fim para também conferir a playlist no spotify. Aumente o som e embarque nas músicas de Metal que definiram o ano de 2020. Long Live Metal!

Colaboradores: Lucas Santos, John Doliver, Luis Rios, Roani Rock, Cleo Mendes, Vinícius Tramont e Daniel Ladislau

ABYSS – UNLEASH THE ARCHERS

A faixa de abertura Walking Dream serve como um prelúdio para a faixa título, Abyss, em sequência, algo mais direto e o que mais se assemelha ao Power Metal raíz do novo álbum do Unleash The Archers. Destaque imenso para a vocalista Brittney Slayes, toda a sua performance é de tirar o folêgo. – Lucas Santos

AKUDAMA – ALPHA WOLF

Os vocais mais chamativos do novo álbum do Alpha Wolf predominam em Akudama, uma faixa com características de moshpit poderosa, com seu groove característico, e sua fusão de nu-metal, metalcore e deathcor, provando ser uma combinação que funciona. – Lucas Santos

AMORAL – NAPALM DEATH

O segundo singleAmoral, é uma música muito diferente, uma das canções mais acessíveis da banda. Tanto que a primeira vez que eu ouvi esse álbum eu não curti porque esperava só ouvir Grind do começo ao fim, mas depois que eu escutei tudo novamente, tendo noção de que é um álbum mais diferente e criativo, comecei a apreciar mais. É uma faixa “meio post-metal” que dá vontade de cantar junto com todo mundo. – John Doliver

ANIMALS – ARCHITECTS

Em busca de expandir a sua sonoridade, o primeiro single do ano do Architects, em preparação ao seu novo álbum que será lançado em 2021, For Those Who Wish to Exist, oferece uma onda de arena, com refrão grandioso e musicalidade mais acessível. – Lucas Santos

ANOTHER WORLD – GOJIRA

A primeira música em quatro anos da banda francesa de metal foi acompanhada por um videoclipe de computação animada, com um tema que aponta a situação planetária de longo prazo da humanidade que foi inspirada na série de filmes O Planeta Dos Macacos, que teve o seu primeiro filme lançado em 1968. – Lucas Santos

BLOOD FROM ABOVE – STRYPER

Em mais um trabalho acima da médía, o Stryper começa o seu novo álbum, Even The Devil Believes, com a surra metálica Blood From Above, que vem de primeira injetando e literalmente banhando de sangue a alma de quem curte o som da banda. – Luis Rios

BLOODMONEY – POPPY

Bloodmoney mostra uma linha de baixo e bateria repetitiva com pegada industrial/eletrônica e um pouco noisy (coisas de industrial). Essa música é bem glitchy e tem um solo daora. É impressionante que uma mina que antes só fazia música plástica/robótica sairia fazendo um metal tão diferente, goste você ou não tem que dar parabéns por não ser um metal plástico bobo para vender. – John Doliver

BOW DOWN TO THE CLOWS – ONSLAUGHT

O “ressurgimento” do Onslaught com Generation Antichrist é bem sólido, as faixas de abertura, principalmente Bow Down To The Clouds, já cativa por toda a fúria e potência sonora da banda, entregando um material possante de Thrash Metal. – Lucas Santos

BREAKING THE MIRROR – FIT FOR A KING

Breaking The Mirror, single lançado cinco meses antes do lançamento oficial do álbum The Path em Setembro, é o ponto álbum do disco. Os belos vocais melódicos e limpos do baixista Ryan O’Leary encaixam de forma catártica. Com um riff de guitarra lento e barulhento ao longo de toda a música, que muda para um ritmo mais rápido e melódico durante o refrão, ainda traz, de quebra, o melhor breakdown de todo o disco. – Lucas Santos

BRIDE OF SATAN – VULCANO

A faixa de abertura dos titãs do metal brasileiro mostra o poder de sua música ser agressiva e técnica, e o porque eles são um verdadeiro ato de resistência dentro do underground nacional. – Lucas Santos

CANCER IN THE BRAIN – DEMOLIZER

Com Cancer In The Brain sendo o seu ‘cargo chefe‘ no seu debut Trhashmageddon, os dinamarqueses do Demolizer são a manifestação de um dedo do meio grande e zangado apontado para os estabelecimentos, atrelando um Thrash Metal mais forte, rápido e poderoso. Com claras influências clássicas de bandas como Slayer e Exodus, eles também se apoiam nos sons mais modernos do Municipal Waste e Power Trip. – Lucas Santos

CHECKMATE – LAMB OF GOD

Em um novo álbum extremamente sólido e com letras que lidam com a atual escalada de medo, ódio e consumismo, além de mencionar a divisão e possivelmente a irreparável falta de unidade nos Estados Unidos (e no mundo) no momento, Checkmate, musicalmente, é tudo aquilo que o Lamb Of God entrega, e já entregou para o mundo do metal. – Lucas Santos

CHOKE – BURY TOMORROW

Choke é a forma completa em que o Bury Tomorrow se baseia para fazer música. Melódica, pesada, misturando vocais limpos e de screamo, a faixa é o ponto alto do não tão empolgante novo trabalho da veterana banda de Metalcore. – Lucas Santos

CRACK OF DOOM – KVELERTAK FEAT TROY SANDERS

Em seu novo álbum Splid, Crack of Doom traz uma chique presença de Troy Sanders, do Mastodon. Uma faixa cheia de adrenalina, exalando metal moderno e um gancho incrivelmente escrito. É também uma das poucas música que, não só nesse disco, mas na carreira, o Kvelertak optou por cantar em inglês. – Lucas Santos

DARK LOVE EMPRESS – LEAVES’ EYES

O assombroso canto Dark Love Empress fala sobre a vingativa imperatriz Zoë. Quando o herói Viking se recusa a ser um de seus muitos amantes, ela o mantém trancado nas masmorras bizantinas. O emocionante primeiro single mostra a força-chave da soprano finlandesa Elina. Ela carrega a canção nas costas ajudada por gritos de corais. Épico. – Lucas Santos

DECONSTRUCTING SELF DESTRUCTION – KILLER BE KILLED

A tão aguardada volta do supergrupo Killer Be Killed em Reluctant Hero, começa com uma ironicamente intitulada Deconstrucing Self-Destruction; que é com toda a honestidade muito adequada, devido à banda ter sido trazida de volta à vida, e felizmente, não tem hesitação ou fragilidade – a besta renasceu! – Lucas Santos

DEMON – SAVAGE HANDS

Poucas estreias farão tanto barulho quando The Truth In Your Eyes. Com a ferocidade do While She Sleeps e consciência pop do Beartooth, Demon é o grande representante do novo jovem grupo de metalcore Savage Hands. – Lucas Santos

END OF THE ATTENTION SPAN – ARMORED SAINT

End Of The Attention Span trazem riffs agressivos sustentados por vocais ferozes e irritados, enquanto a banda expõe o mundo das mídias sociais e seus curtos períodos de atenção que são menores que 5 segundos. Esta música está entre as melhores que a banda já fez na carreira e impressiona o quão cativante e energética é a audição até então. – Lucas Santos

ERASE ME – MAKE THEM SUFFER

A profundidade da interpretação literária em How To Survive a Funeral faz com que o Make Them Suffer entregue mensagens duras, que alinhadas à ótima musicalidade, como no single Erase Me, que possui frases como “Por que você me salvaria? Não vale a pena salvar. Você está sufocando, então apenas me apague.”, ainda possuem um breakdown que muda o ritmo da música sem perder a naturalidade e continuidade. Profundo! – Lucas Santos

FALL TO ASCEND – SONS OF APOLLO

Uma técnica elevada e um trabalho mais coeso fazem parte do segundo álbum do Sons Of Apolo, MMXX. Fall To Ascend mostra, além de toda essa musicalidade, todo o absurdo de baterista que é Mike Portnoy. – Lucas Santos

FEAR CAMPAING – HAVOK

O Havok conquistou a glória com V. Embalando a abertura do álbum, Fear Campaign tem o ritmo acelerado que afunda na medida em que a banda passa a amarrar nossos ouvidos com o moderno e o puro metal oldschool atrelado a uma produção cristalina e moderna. – Lucas Santos

FELL THE PRESSURE – DRAIN

A primeira faixa do primeiro álbum de uma das bandas mais insanas de hardcore que surgiram este ano. Feel The Pressure é executada como se fosse a última, um sentimento de estar vivo de verdade. – Lucas Santos

GATES OF EVERMORE – IRONFLAME

Gates Of Evermore é a trilha sonora de uma sessão de Dungeons & Dragons ou de uma noite de bebida em uma taverna local. O NWOTHM toma forma, e o Iron Flame é um dos grandes culpados disso. – Lucas Santos

HEARTLESS MADNESS – DYNAZTY

Em mais um álbum extravagante, o Dynazty consegue em uma faixa mais arrastada, apresentar solos técnicos e emotivos em Heartless Madness, sem perder a essência de epicidade e peso, porém mostrando algo mais sentimental e tocante. – Lucas Santos

HOLY ROLLER – SPIRITBOX

Surpreendentemente, no single Holy Roller, os cadandenses do Spiritbox entregam a sua música mais pesada até então, além de abordarem religião e fé, criando altas espectativas para o o álbum que segue o debut auto intitulado de 2017. – Cleo Mendes

INSURRECTION – IRIST

Pensa no tecnicismo palaciano e sereno do Gojira, na anti-melodia gordurosa, semelhante ao Mastodon, a melancolia peculiar de todas as suas bandas de post/progressivas/groove metal favoritas. Insurrection é uma crescente atmosfera com guitarras predominantes e a pressão é nítida. – Lucas Santos

LANDMINE – POLARIS

Com um álbum mais maduro que continuam a tratar de assuntos pesados e sombrios como depressão e crise de identidade em Landmine, uma faixa que agrega todas as vertentes do metalcore melódico moderno, o Polaris atinge um patamar de total destaque no gênero. – Lucas Santos

MEANS TO AN END – SEPULTURA

Expandindo cada vez mais os seus horizontes, o novo do álbum do Sepultura é uma combinação de estilos dos mais variados do metal pesado. Os vocais de Derick Green não ficam só concentrados no thrash e death metal, como na maravilhosa Means To And End, o grande trunfo do Quadra. – Lucas Santos

MOTORCADE – SPELLBOOK

Motorcade chega e posso dizer: essa é a minha preferida! Um deslumbre que se inicia com uma linha de baixo espetacular. Logo vem um riff avassalador e o vocal lembrando a carreira solo lá dos primórdios de Ozzy. Em outros momentos, passagens meio New Wave of British Heavy Metal. A bateria quebrada, solando, rufando. Ouvem-se carros acelerando, até que o baixo entra solando e a música ganha uma atmosfera que remete a velocidade (a capa dá pistas). E a música vai acelerando novamente com um solo destruidor e melodioso ao mesmo tempo e a linha de baixo estraçalhando… Que catarse! Uma das melhores músicas que ouvi neste ano. – Luis Rios

NIGHT CROSSING – BLEED FROM WITHIN

Fracture é uma combinação perfeita; aonde produção e ótimas composições de hardcore atingem o ápice. Night Crossing – que traz o toque especial de Matt Heafy do Trivium nos solos – mostra também que a técnica da banda é muito apurada e, quando bem usada na brutalidade que é inserida, o produto final não é nada diferente de espetacular. – Lucas Santos

NIGHT OF THE WITCH – TESTAMENT

A longa faixa, do longo álbum Titans of Creation, Night Of The Witch, tem um aspecto mais macabro com alguns gritos característicos de death metal de Chuck Billy. É um Testament com uma cara antiga porém, ampliando os seus horizontes. – Lucas Santos

NOISE – NIGHTWISH

Noise é a típica faixa que eu espero ao ouvir um álbum do Nightwish, épica, emotiva e sobre tudo, grandiosa. Em um álbum aonde a banda finlandesa resgata sonoridades de suas origens, Noise se forma entre ideias antigas e as mais consagradas. – Lucas Santos

NO ONE SHOULD READ THIS – TALLAH

O impressionante debut da jovem banda Tallah resgata o caldeirão violento de nu metal, misturando o hardcore e terror psicológico com uma narrativa entre Kungan e sua mãe obsessiva, trancados por mais de vinte anos em sua armadilha mortal de um lar. Os riffs de estilo nu metal são fortes em No One Should Read This, recontextualizando efetivamente um ótimo som com mais hostilidade do que o nu metal jamais possuiu. – Cleo Mendes

PLAGUE OF VIRTUE – DEATHWHITE

O doom sombrio se mistura com trabalho instrumental bem simples e arrastado. A combinação desses elementos traz um ritmo exclusivamente lento e constante, que junto dos timbres secos e distorcidos das guitarras, complementa toda a ambientação conquistadora. Essa é a essência do Grave Image, do Deathwhite e da faixa Plague Of Virtue. – Lucas Santos

POLITICIANS – SURGICAL STRIKE

Depois de quase duas décadas, o Surgical Strike voltou do nada e entregou um material que se equipara aos grandes clássicos modernos do gênero. Politicians, como o título deixa bem explícito, é um soco na cara de toda a corrupção e lavagem política. – Lucas Santos

POWER UNSURPASSED – WARBRINGER

Weapons Of Tomorrow pode ser visto como um passo lógico, uma continuidade natural do curso mais recente da Warbringer. Power Unsuparssed pode ser tanto um passo à frente quanto uma refinada no seu som. – Cleo Mendes

PROSTHETIC – HAKEN

A faixa de abertura Prosthetic mostra bem a intenção do Haken com o novo trabalho. Uma faixa que vai bem direto ao ponto, pesada, fugindo um pouco das características dos álbuns anteriores, que normalmente começam com uma faixa instrumental introdutória mais ambiente. Um belo cartão de visita. – Daniel Ladislau

PURPLE TIDE – CULT OF LILITH

O grande trunfo de Mara é talvez a forma excêntrica de como a banda mistura elementos fora do Death Metal de forma orgânica e pura. Purple Tide foca mais em torno de muitos riffs dissonantes serpenteantes e pequenas alterações para carregar a abertura ao estilo Stranger Things. – Cleo Mendes

RAINY NIGHT CARNAGE – VENGEFUL SPECTRE

O que o Vengeful Spectre traz à mesa é algo totalmente inovador. Os intrumentos são bem típicos do gênero black metal e o voz é bem presente e assustadora, porém o que diferencia é a ambientação criada em cada faixa. Desde sons de chuva, floresta, trovões até os instrumentos típicos da cultura chinesa e asiática, tudo é bem inserido e ajuda a situar o ouvinte no espaço/tempo criado pelos músicos e produção limpa e acertada. – Lucas Santos

SACRIFICE TO THE UNSEEN – LADY BEAST

The Vulture Amulet atinge o ápice em Sacrifice To The Unseen, com um trabalho de guitarra simples mas poderoso e presente, o veneno que escorre pelos vocais de Deborah Levine, principalmente quando ela declara o título da faixa, está em uma palavra: arrepiante. – Cleo Mendes

SAY NOTHING (IN THE ABSENCE OF CONTENT)SHARPTOOTH

O hardcore feito de forma caótica pode ser também muito profundo, seja na mensagem direta para outras bandas sobre os abusos das plataformas digitais na faixa de abertura Say Nothing (In The Absence Of Sound), ou em outros diversos assuntos mais mundanos tratados em Transitional Forms, o Sharptooth entrega um instrumental que inclui toneladas de sons agressivos e explosivos além de muita técnica demonstrada em sua execução. – Lucas Santos

SCARY LITTLE GREEN MAN – OZZY OSBOURNE

Com a participação mais que especial de Tom Morello, Ozzy registra uma das suas melhores canções nos últimos 20 anos, Scary Little Green Man. – Lucas Santos

SILENCE IN THE AGE OF THE APES – AVATAR

Comparada ao antecessor, Hunther Gatherer soa mais sombrio, com uma pontada de volta às raízes do Death Metal melódico característico, porém com a carga dos seus trabalhos anteriores, se mostrando ser um disco único na discografia da banda. As músicas fogem de um padrão e tem diversas particularidades. A abertura Silence In The Age Of Apes, pega aquela vibe mais diabólica parecida com System Of A Down e é um grande trundo do excelente álbum do Avatar. – Lucas Santos

SLOW VIOLENCE – CALIGULA’S HORSE

 Slow Violence está à altura da tarefa de afirmação do som do Caligula’s Horse, apresentando um riff irregular e uma entrega vocal aguda com uma sensação dançante, se transformando em uma peça dinâmica que alterna entre versos contundentes e moderados que constroem uma sensação emotiva e grandiosa. – Lucas Santos

THE SPIDER IN THE WEB – DARK FORTRESS

O começo com um riff de heavy metal e um interlúdio limpo com passagens progressivas, fazem de The Spider On The Web um dos momentos mais interessantes do excelente registro do Dark Fortress. – Lucas Santos

SPIT ON HYPOCRISY – HELLGARDEN

O melhor groove metal brasileiro feito em anos está nas mãos do talentoso grupo HellgardeN. Spit On Hyprocrisy é um registro brutal, cru e com muita energia viceral. – Lucas Santos

STAR, STAND AND SHADOW – MARKO HIETALA

Em seu primeiro eforço solo, Marko Hietala demonstra um lado mais simples e minimalista em Pyre Of The Black Heart. Star, Sand and Shadow tem uma abertura à la Stranger Things e um riff poderoso com uma ambientação mais sombria e dark. – Lucas Santos

SUCCUMB – SEVEN SPIRES

Em um dos melhores álbuns de metal melódico de 2020, o Seven Spires tem ambala em uma melodia contagiosamente contagiante do primeiro single do álbum, Succumb, aquela faixa que faz você cantarolar e botar no modo repeat por uma bom tempo. – Lucas Santos

SWALLOWING THE RABBIT HOLE – CODE ORANGE

O Code Orange define, mais uma vez, aonde a música pesada vai ser direcionada nos próximos anos. Swallowing the Rabbit Hole, é uma boa representação de onde eles estão decidindo levar o aspecto pesado da banda em termos de misturar o real e o surreal. – Lucas Santos

TAKE MY BREATH AWAY – GROUNDCULTURE

Em sua ótima estreia, o Grounculture explora sons variados em How Well Do You Really Know Yourself? . A lenta gravação Take My Breath Away, explode no fim, e tem um dos melhores momentos do disco, um vibe grunge que transforma em algo mais Korn do meio pra frente. – Lucas Santos

TEARDROPS – BRING ME THE HORIZON

Difícil é escolher o momento mais marcante do excitante novo álbum do Bring Me The Horizon. A empolgante emo-rock Teardrops poderia ter aparecido facilmente em That’ s The Spirit (2015), o segundo single foi muito bem recebido e contém um clipe incrível. – Lucas Santos

THEE CRITICAL BEATDOWN – BODY COUNT

O Homem tá sem paciência, Thee Critical Beatdown é uma das músicas recentes em que a banda esteja mais revoltada e além de um riff pesadíssimo de guitarra, Ice-T bota pra fuder, chamando todo mundo pra porrada. – Lucas Santos

THEIA – KALAHARI

Theia faz parte do segundo EP de mesmo nome da banda italiana Kalahari. Ela começa com uma pegada acústica que lembra Nothing Else Matters até explodir sonoricamente com guitarras pesadas, gritos líricos e guturais, além de ter o melhor breakdown do ano de 2020. – Lucas Santos

TREASURE CHEST PARTY QUEST – ALESTORM

Em mais um épico registro de Pirate Metal, na ótima abertura Treasure Chest Party Quest, o Alestorm declara que só está aqui para “Se divertir, tomar uma e ganhar dinheiro”, uma indireta clara para todos que levam a banda por um lado mais sério. – Lucas Santos

URGE TO KILL – PLAGUE YEARS

Urge To Kill começa com uma guitarra acústica, passa por passagens de puro thrash metal, quebra no meio em uma parte mais cadenciada e tem um dos solos mais sinistros de todo o ano. Ou seja, tudo o que de melhor o Plague Years mostrou ao longo do álbum está presente nesta faixa. – Lucas Santos

WATER DROP – VERBAL RAZORS

O foco do Verbal Razors em By Thunder And Lightning é mais agressiva e feroz crossover/thrash, tendo em Water Drop o ponto alto do disco, uma incomum faixa de mais de 4 minutos que flerta com o punk revoltado do Sex Pistols e carrega um riff agressivo ditando o seu tom. – Lucas Santos

WORLDS APART – ALLEN/OLZON

Em um projeto que carece de uma cara mais orgânica, a faixa título de Worlds Apart é o melhor exemplo de quando tudo funciona em conjunto, da entrada simples no piano à batida da bateria mais poderosa e a conversa dos vocalista  Anette Olzon e “Sir” Russell Allen durante os versos e no refrão. – Lucas Santos

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