Review: Divine Weep – The Omega Man

Por Lucas Santos

The Omega Man contém 45 minutos de metal pesado tradicional, misturado com influências do Death e Black Metal buscando um som mais moderno.

Lucas Santos

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Gravadora: Ossuary Records
Data de lançamento: 08/06/2020

Gênero: Heavy Metal
País: Polônia

A medida que o blog vai aumentando eu venho recebendo cada vez mais materias promocionais das mais diversas bandas do mundo inteiro. Ótimo! Quanto mais isso acontecer, mais rápido e com mais antecedência posso divulgar os álbunse espalhar a palavra da boa música (quase sempre) pra vocês.

Apesar de ter formado em 1995, a banda polonesa de Heavy Metal, Divine Weep, só foi lançar o seu primeiro trabalho de estúdio oficial em 2015, Tears of the Ages. Depois de mais de cinco anos The Omega Man contém 45 minutos de metal pesado tradicional, misturado com influências do Death e Black Metal buscando um som mais moderno. O título do álbum e as letras de duas faixas são inspiradas no romance de Richard Matheson “Eu Sou a Lenda”, de 1954, que já foi exibido várias vezes. Entre outros
inspirações, eles mencionam Erstine Caldwell e Robert E. Howard.

O Power Metal abre com tudo na faixa inicial Cold As Metal, já o riff de Heavy Metal tradicional de Firestone se mistura com vocais de Black Metal no meio da faixa, e na mesma pegada está The Screaming Skill Of Silence, que tem um dos melhores riffs de guitarra do álbum. Um pouco de NWOBHM está presente em Riders of Navia e o forte registro de Power Metal épico Walking (Thought Debris of Nations), aonde Mateusz Drzewicz solta a voz – de arrepiar – é um forte momento.

Lá pelo fim, Die Gelassenheit é um interlúdio interessante focado no suave baixo de Janusz Grabowski – com palavaras ditas em polonês (?) acredito -, servindo de entrada para Mirdea Lake, uma faixa que começa rápida, quebra o andamento no meio, com passagens acústicas e mais cadenciadas, e que explode no final. O quinteto soube muito bem usar diversos elementos bem encaixados em cada faixa mostrando um conhecimento amplo e domínio de diversas técnicas.

Talvez os maiores problemas em The Omega Man sejam dois; a produção não é lá a mais polida e moderna, senti falta de mais pressão nas guitarras e principalmente na bateria e, apesar de usarem todas essas referências, eles não fazem um som inovador. É de muita qualidade e bom gosto, mas nada que difere muito de outras bandas do gênero. Algumas músicas tinham mais potencial do que o resultado final.

The Omega Man exala, além de tudo, paixão e diversidade pelo e dentro do Heavy Metal. Divine Weep pode ser uma banda que ainda não encontrou 100% o seu som, mas mostra uma abordagem abrangente e apaixonante por muitas influências da música pesada. Um trabalho mais interessante que Tears Of The Ages, com espaço para melhoras, mas que vai alcançar mais público com certeza.

Nota final: 7/10

13 comentários sobre “Review: Divine Weep – The Omega Man

  1. “A medida que o blog vai aumentando eu venho recebendo cada vez mais materias promocionais das mais diversas bandas do mundo inteiro. Ótimo!” Muito bom! Parabéns!!!

  2. A medida que o blog vai aumentando eu venho recebendo cada vez mais materias promocionais das mais diversas bandas do mundo inteiro. Ótimo! Muito bom! Parabéns!!!

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