Blues Pills

Roani Rock

Bem vindo à mais uma categoria de conteúdo disponibilizado pela The Rock Life pra você, amante da boa música, mais precisamente do rock e metal.

Toda semana iremos indicar bandas, digamos, desconhecidas no grande cenário e pouco mencionadas nacionalmente. A ideia é apenas espalhar o som de bandas diferentes, “novas” e que não tiveram espaço aqui. Tentaremos focar naquelas que tiveram álbuns que não foram resenhados ainda. Do rock clássico ao metal extremo, aqui vale de tudo. Traremos uma beve explicação da banda e álbuns essenciais da discografia, sem muita aprofundação, o conceito do “Banda da Semana” é apenas disponibilizar novos nomes a vocês. Aproveitem.

QUEM SÃO?

O quarteto de rock é formado no centro-oeste da Suécia, originaria da cidade de Örebro. No final de 2011 pelos compositores Zach Anderson e Elin Larsson. A eles se juntam o baixista Kristoffer Schanders, o baterista André Kvarnström. Seu som permeia pelo pesado rock psicodélico de blues e tem como destaque a voz poderosa de Elin. Os temas de suas músicas perpetuam pela mudança na mente humana com boas referências ao rock dos anos 60 e o endiabrado blues. Eles laçaram o primeiro álbum auto-intitulado e um segundo mais psicodélico chamado de “Lady In Gold” (nº 1 na Alemanha), agora em julho se preparam para lançar um novo álbum de volta pra as raízes com o nome de “Holy Moly!“.

POR QUE VOCÊ DEVE ESCUTAR?

Eles passaram direto de tocar em bares sujos e lotados para tocar em alguns dos maiores festivais como Download, Rock am Ring e Wacken Open Air. Se isso não te impressiona pense em uma banda que consegue trazer a alma do Black Sabbath com mais blues do que os próprios e dão uma modernizada no que foi o Deep Purple. Eles são um Stooges melhorado e soam com um John Lee Hooker distorcido. Para os fãs do rock clássico e do tradicional blues é a banda certa!

Abaixo um dos últimos singles dos caras. Uma verdadeira porrada!

QUAL ÁLBUM VOCÊ DEVE ESCUTAR?

Certamente o enfoque deve ser dado para o primeiro álbum de 2014, é uma veracidade exposta que dá até tesão em ouvir algo tão bem tocado e nervoso. Tem aquela atmosfera lisérgica , bem diferente do segundo disco que tem uma pegada mais mortífera e direta, meio soul, trazendo uma sonoridade mais popular até e cheia de produção. Fora que a capa também é genial, parte gráfica deles é excelente.

O disco todo é muito bom, mas coloco em destaque as faixas Ain’t No Change, Jupiter (Puro Hendrix), o grande hit Devil Man, as baladas Black Smoke, River e No Hope Left For Me. Disseque esse álbum até a última nota cantada ou gritada por Elin e até as últimas notas de Zach que na época era o baixista da banda.

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