Por Roani Rock
Uma enxurrada de belos solos de guitarra, canções pouco macabras levando em conta o nome da banda, mas em contra partida, bem estimulantes com potencial rock de arena.
Roani Rock
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Gravadora: Century Media Records
Data de lançamento: 20/03/2020

Gênero: Heavy Metal
País: Alemanha e Suécia
Este é o terceiro álbum de estúdio da banda Lucifer. Eles trazem uma consistência em faixas de proveitosas audições. A banda que surgiu em 2014 segue a linha do hard rock setentista e podemos ter a impressão de que o álbum poderia ser um clássico dos anos de 73 ou 77, rivalizando facilmente com o Kiss ou o Heart, bandas que claramente são influências.
Como dito anteriormente, as faixas tem uma pegada e elas seguem até o final, elas tem bastante similaridade e poucas variações. Tem grande dinâmica da banda, o que torna tudo excitante, mas não tem nada surpreendente. Um único ponto fraco ao meu ver é a batera, muito reta e quando exigido solos, vêm pouco criativos e sem tanta pegada. E isso é engraçado porque ela é feita por Nicke Andersson (The Hellacopters, Imperial State Electric, Entombed) que é um multi instrumentista de rodagem e que também é responsável pelos baixos do álbum.

Os pontos fortes certamente ficam a cargo da líder Johanna Sadonis (Oath) que é esposa de Nicke, bem como o guitarrista Robin Tidebrink. Este último esbanjando muita técnica, trazendo acertos gritantes nas faixas Pacific Blues, Coffin Fever, Cemetery Eyes, Flanked by Snakes e Stay Astral seja pelos riffs ou excelentes solos. Na Cemetery Eye principalmente, onde se nota a influência de Lindsey Buckingham do Fleetwod Mac.
A capa de Lucifer III foi criada por Graham Humphreys, especialista em artes da área de terror. O conceito está de acordo com o que a banda tem dito anteriormente: a temática em questão será bem trabalhada ao longo do novo disco. A faixa de abertura Ghosts, Midnight Phanton e Lucifer mostram isso, elas são os potenciais hits e que serão as responsáveis pelo bate cabeça nos shows.
Nota final: 8/10
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