Review: Burning Witches – Dance With The Devil

Por Cleo Mendes e Lucas Santos

As meninas do Burning Witches sempre foram diretas sobre riffs, atitudes e o bom e velho headbanging, e desde o momento em que Lucid Nightmare entra em cena, você sabe instantaneamente que a essência não se perdera e esse será o caso novamente aqui.

Lucas Santos

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Gravadora: Nuclear Blast
Data de lançamento: 6/03/2020

Gênero: Heavy Metal
País: Suiça

Mudanças nem sempre são bem vindas. Quando se trata de uma banda então, a troca de vocalistas é algo que sempre deixa muitos com um pé atrás. Formada há apenas cinco anos, a banda suíça Burning Witches já está no lançamento do seu terceiro álbum de estúdio. Dance With The Devil é o primeiro disco desde a saída da cantora original Seraina Telli, em junho do ano passado. Laura Guldemond assume as funções vocais e o quinteto, felizmente, não perde o ritmo.

As meninas do Burning Witches sempre foram diretas sobre riffs, atitudes e o bom e velho headbanging, e desde o momento em que Lucid Nightmare entra em cena, você sabe instantaneamente que a essência não se perdera e esse será o caso novamente aqui. A verdade é que durante toda a sua curta carreira, a banda sempre apresentou um som bem”cru”, true e sem muito rodeio.

Dance With the Devil soa como qualquer clássico de heavy metal. Wings of Steel poderia muito facilmente ser uma música do Manowar e também não parece muito distante deles, Six Feet Underground é sólida e carrega o suficiente, e a excelente Black Magic é uma balada poderosa e sombria.

O pico está em Sea of ​​Lies, e The Sisters of Fate traz um ritmo memorável, e a diferente Necronomicon, repleta de desgraças, com seus floreios da melodia do Oriente Médio. O álbum termina com a poderosa faixa Threefold Return e um cover de Battle Hymn de Manowar (porque não!? rs), que tem a participação do próprio Ross the Boss na guitarra.

Uma produção brilhante permite que as guitarras da talentosa dupla Romana Kalkuhl e Sonia Nusselder brilhem, especialmente no solo de Necronomicon, enquanto a baixista Jeanine Grob e a baterista Lala Frischknecht avançam cada faixa com precisão e força.

Muitas das músicas podem se ater a uma fórmula simples, testada e comprovada. Na verdade todo o conceito por trás do álbum e banda parece, e soa como o “mais do mesmo”. Creio que a banda não ligue e principalmente quem se propõe a escutar esse tipo de som não esteja nem aí. Dance With The Devil não vai mudar sua vida mas pode te trazer momentos divertidos e no fim é isso que importa.

Nota final: 7/10

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