Por Lucas Santos
The Death Of Me é melhor e mais maduro que o seu antecessor, as letras continuam a tratar de assuntos pesados e sombrios como depressão em Masochists e crise de identidade em Landmine, por exemplo.
Lucas Santos
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Gravadora: SharpTone Records
Data de lançamento: 21/02/2020

Gênero: Metalcore
País: Austrália
O Polaris é uma banda em explosão. Quando chegou a hora de fazer o seu novo álbum, The Death Of Me, o grupo de metalcore de Sydney sabia que tinha um trabalho difícil pela frente. Seu debut The Mortal Coil (2017), uma estreia sólida, foi um hit do Top 10 da ARIA na Austrália, apresentando o grupo a legiões de fãs em todo o país e, graças a uma extensa agenda de turnês internacionais, ao mundo.
De fato, nos dois anos desde a sua estreia, o Polaris embarcou em três turnês esgotadas na Austrália, além de apoiar Architects e Parkway Drive em todo o país; cinco corridas por toda a Europa; três turnês americanas separadas; apresentação no Download Festival e no Unify Gathering em sua terra natal. Com essa agenda lotada, em algum lugar, o quinteto encontrou tempo para escrever o novo trabalho de estúdio.
Na época, The Mortal Coil passou batido por mim e após uma breve audição antes de fazer essa resenha, esse sucesso repentino do Polaris fez muito sentido pra mim. A banda de forma coesa e séria conseguiu se inserir no metalcore moderno usando elementos de bandas importantes no cenário como o I Prevail. The Death Of Me é melhor e mais maduro que o seu antecessor, as letras continuam a tratar de assuntos pesados e sombrios como depressão em Masochists e crise de identidade em Landmine, por exemplo. Um tipo lírico para um público alvo mais jovem que conversa de forma direta com um tipo musical característico.

Jamie Hails é um vocalista imponente, ele canta as partes mais graves com um vigor impressionante, já o guitarrista Jake Steinhause toma conta das passagens melódicas. Isso é algo que muitas bandas dentro do metalcore vem fazendo e aqui funciona muito bem. O álbum não perde força chegando ao fim e faixas Above My Head e All of This is Fleeting são outros ótimos momentos. Eu não queria que acabasse quando chegou ao fim.
The Death of Me é um disco quase perfeito, ele é essencial para os fãs de metalcore. As partes pesadas e melódicas se difundem e entregam a mensagem de uma forma especial. O Polaris continua na sua assenção meteórica e entrega um álbum grandioso e um dos melhores materiais do ano na música pesada até então.
Nota final: 9/10
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