Review: Black Swan – Shake The World

Por Lucas Santos

Estamos fazendo um projeto, que ainda não podemos dizer o nome, com Reb Beach na guitarra, Robin McAuley nos vocais, Matt Starr na bateria e eu no baixo. Será lançado provavelmente no final de 2019. Está ficando incrível. Matt está gravando a bateria agora. Ele está trazendo tudo à vida. É incrível, esse projeto, músicas incríveis. Espere até ouvir todo mundo tocando e cantando. Está além, muito além, estou empolgado!

Jeff Pilson

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Gravadora: Frontiers Records
Data de lançamento: 14/02/2002

Parece que os supergrupos viraram um trend de uns anos pra cá, ainda mais no mundo do hard rock, esse tipo de banda aparece com certa frequência e muitas vezes são sustendos pela Frontiers Records, exemplo mais recente do novo projeto do guitarrista George Lynch o Dirty Shirley.

O Black Swan é formado pelo vocalista Robin McAuley (McAuley Schenker Group), o guitarrista Reb Beach (Winger, Whitesnake, ex-Dokken), o baixista Jeff Pilson (Foreigner, The End Machine, ex-Dokken) e o baterista Matt Starr (Ace Frehley, Mr. Big), de fato é um lineup de peso de membros que criaram momentos memoráveis para o gênero nos últimos 30 anos. Há também um certo entrosamento entre Jeff Pilson e Reb Beach por terem tocado juntos no Dokken e no geral reparamos que a banda soa mais como banda do que como um supergupo.

A sonoridade não é nada diferente do que muitos esperariam ouvir, voltado ao hard rock e com pitadas de heavy metal tradicional os intrumentos são bem arranjados e o vocal de McAuley entrega bem a mensagem, apesar de ser um álbum longo (de quase 1 hora) e audição na íntegra se tornar algo mais massante depois de um tempo- muito em função de ser um estilo bem saturado atualmente e com pouca novidade – o álbum tem momentos bem interessantes, fazendo com que o Black Swan esteja no patamar dos “bons supergrupos”. Shake the World, Big Disaster e She’s on to Us são os exemplos que todo fã do estilo quer ouvir. Faixas diretas, com um certo groove, pesadas, ganchos fáceis e com riffs e solos extravagentes. Os trabalhos da bateria de Matt Starr e as guitarras de Reb Beach são realmente os pontos altos do álbum.

Após algumas audições pude perceber o porque da empolgação de Jeff Pilson durante o processo de gravação do material:

Estamos fazendo um projeto, que ainda não podemos dizer o nome, com Reb Beach na guitarra, Robin McAuley nos vocais, Matt Starr na bateria e eu no baixo. Será lançado provavelmente no final de 2019. Está ficando incrível. Matt está gravando a bateria agora. Ele está trazendo tudo à vida. É incrível, esse projeto, músicas incríveis. Espere até ouvir todo mundo tocando e cantando. Está além, muito além, estou empolgado!

Jeff Pilson à Brave Worlds

Jeff estava certo. Apesar da inovação passar longe, Shake The World vai agradar bastante o nicho mirado pela produtora e músicos. Do hard rock bem tocado à ótima produção, os fãs vão ficar felizes com esse projeto… ou deveria chamar de banda? Sim, o Black Swan soa mais como banda, isso é ótimo. Será que eles tocam o projeto pra frente? O álbum de estreia é ótimo.

Nota final: 7/10

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