Review: Serenity – The Last Knight

Por Cleo Mendes

The Last Knight é inspirado na história de Maximilian I, o Sacro Imperador Romano que, através de uma combinação de pressão militar, tratados e casamento, expandiu as fronteiras da Áustria Europa para sua família, os Habsburgos. Metal e história sempre andaram lado a lado.

Cleo Mendes

Confira mais metal:
Surgical Strike – Part of a Sick World
Opeth – In Cauda Venenum
As I Lay Dying – Shaped By Fire
Marko Hietala – Pyre of the Black Heart
Sons Of Apollo – MMXX

Gravadora: Napalm Records
Data de lançamento: 31/01/2020

Começar o ano com um ótimo trabalho de metal sinfônico é empolgante. O sétimo álbum de estúdio do Serenity, The Last Knight é inspirado na história de Maximilian I, o Sacro Imperador Romano que, através de uma combinação de pressão militar, tratados e casamento, expandiu as fronteiras da Áustria Europa para sua família, os Habsburgos. Metal e história sempre andaram lado a lado.

The Last Knight é praticamente garantido para agradar a grande maioria de seus fãs. Outro lançamento confiável e forte do quarteto austríaco que tem errado muito pouco nos últimos anos. Após a introdução da trilha sonora do filme orquestral e coral da faixa-título, o álbum abre corretamente com a seriamente bombástica faixa Invictus, dando um start e mostrando do que eles serão capazes durante os próximos 50 minutos. A seguir, Set the World on Fire, um corte lento e dramático com a participação de Herbie Langhans, do Voodoo Circle e Sinbreed, e um coro pegajoso e muito bem trabalhado.

Com o uso de cordas e uma reminiscência rústica remetente ao Blind Guardian, Keeper of the Knights é outra faixa de destaque, mais melódica e com alternativas do folk metal, assim como a poderosa Souls and Sins. My Kingdom Comes apresenta os vocais rosnados do guitarrista Chris Hermsdörfer, e Queen of Avalon é outro ótimo momento mesmo se prendendo à alguns clichês inevitáveis.

My Farewell, porque não, é uma balada orquestral poderosa, emocionante. Enquanto o restante do álbum cumpre bem o que se espera do Serenity, as vezes esbarra nos clichês tradicionais do gênero – algo que às vezes não tem para onde fugir – o tema abordado acha brechas para algumas letras diferentes e assuntos não tão usuais. Não se engane, o foco aqui é sobre batalhas, reis, reinos e orgulho. Portanto a festa está fomada e muito bem apresentada.

O Power Metal melódico vem sendo muito bem representado pelo Serenity. Aqui, as orquestrações impressionantes, riffs robustos, solos de guitarra melódicos habilmente tocados e outra excelente performance vocal de Georg Neuhauser fazem de The Last Knight outro lançamento digno de aplauso da banda austríaca. Eles parecem ter achado uma fórmula de sucesso que vem sendo muito bem aproveitada.

Nota final: 8/10

3 comentários sobre “Review: Serenity – The Last Knight

Deixe uma resposta