Review: Deaf Rat – Ban The Light

Por Lucas Santos

Basicamente, o som do Deaf Rat não é nada diferente do que você já ouviu das famosas bandas dos anos 80.

Lucas Santos

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Gravadora: AFM Records
Data de lançamento: 1/11/2019

“O Deaf Rat abre a cortina em um cenário sinistro, mas tentador, de um musical sombrio com riffs de guitarra maciços e melodias fortes. Essa é a banda que preenche as rachaduras no concreto envelhecido entre o Led Zeppelin, Black Sabbath, Guns N’ Roses e Pantera.” diz o perfil da banda no Spotify. E após uma breve passagem pelas redes sociais do grupo e dos integrantes, afirmo que paixão não falta em Ban The Light, álbum de estréia da banda sueca. Porém um bom álbum não se vive só de paixão.

Basicamente, o som do Deaf Rat não é nada diferente do que você já ouviu das famosas bandas dos anos 80. Mas com certa surpresa, eles conseguem uma boa mescla das referências oitentistas e toques do metal moderno, trazendo um certo frescor à sonoridade do álbum.

A faixa de abertura Fallen Angels e a seguinte Hail The End of Days são ótimas e transitam bem entre o bom refrão grudento e riff pesados de guitarra. Make You Suffer traz uma boa amostra do que foi dito. O hard rock ganchudo é levado em um riff de guitarra mais atual e a boa mixagem na produção capta bem essa mistura de gerações.

Outros registros como Save Me From Myself e Wanted Forever são interessantes, e jogam na zona segura da proposta inicial da banda. São aquelas faixas que agradam mas não são marcantes.

Infelizmente em diversos momentos fiquei com a sensação que a banda não atingiu o seu potencial completamente. Algumas faixas constroem passagens interessantes mas acabam decepcionando ou até frustrando a audição em suas escolhas, ao meu ver, erradas.

Deaf Rat tem um potencial maior do que o atingido em Ban The Light porém, mantendo o som abordado em sua estréia e trabalhando para corrigir alguns erros digamos… corrigíveis, tem tudo para lançar um futuro segundo álbum mais inteiro e robusto. Falta algo, e só eles serão capazes de perceber. Ainda sim um bom registro, da ótima cena sueca de hard rock moderno, para dar uma checada.

Nota final: 6/10

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