The Rock List – As 50 Músicas de Rock que Definiram o Ano de 2019

Por Lucas Santos

Como o nosso trabalho sempre foi fazer a vida de vocês mais fácil, copilamos dentro dessa lista as nossas escolhas pessoais das 50 músicas mais importantes do ano de 2019.

Aliás, essa lista foi atualizada durante todo o ano, então, salve o link nos seus favoritos e volte sempre que puder para conferir.

Confira nossas escolhas abaixo, e pra facilitar ainda mais a sua vida e acesse também nossa playlist no Spotify que está disponível no fim da matéria.

Alter Bridge – Wouldn’t You Rather

Uma das músicas mais pesadas do quarteto marca o seu retorno para o aguardadíssimo sexto álbum de estúdio. A voz de Myles Kennedy se mistura em uma onda sonora agressiva com as guitarras de Tremonti. Os fãs estão loucos pelo lançamento de Walk In The Sky.

Cannibal Carnival – Exxocet

Exxocet é uma banda que mistura o glam metal dos anos 80 com maquiagens à la Kiss. Em Cannibal Carnival os chilenos trazem à mesa uma mescla de sons tribais, atitude rock n roll e riffs de heavy metal. Uma captação viva de uma sonoridade mais crua e agressiva.

Cross Off – Mark Morton feat Chester Bennington

Em seu álbum de estréia o guitarrista do Lamb Of God, Mark Morton, convidou diversos nomes importantes do rock e metal, um deles foi o falecido vocalista do Linkin Park, Chester Bennington. A faixa é o último registro em estúdio do lendário frontman, trazendo uma nostalgia tocante em uma participação pra lá de especial.

(Let Me) Take You Home – Shotgun Sawyer

O Shotgun Sawyer gravou Bury The Hatchet ao vivo e não fez overdub em nenhuma das músicas, nos dando uma gravação visceral, autêntica e energética, cheia de groove e levadas pegajosas e (Let Me) Take You Home tem um riff memorável, groove elevado à milésima potência e uma construção incrível em uma das melhores faixas de blues rock do ano.

Hold On Tight – Hardline

Tudo que o Hardline se propõe a ser em seu novo álbum Life está implícito em Hold On Tight. Essa é a melhor captação de hard rock melódico que a banda pode apresenta, emocionante e que toca na mais profunda parte do coração.

Shut Up & Kiss Me – Whitesnake

Uma música do Whitesnake sem “love” no título conseguiu aparecer nessa lista. Assim como o álbum, Shut Up & Kiss Me é um registro revigorante, vibrante e que mostra todo um lado do Whitesnake que ficou por muito tempo escondido.

Accidentally In Love – New Found a Glory

O New Found Glory deu a receita perfeita para melhorar uma música que já era boa; adicionou doses vicerais de pop punk, acelerou o ritmo e criou um arranjo que surpreendemente consegue ser mais animado e divertido que o original do Counting Crows.

Back To My Girl – The Nuclears

Back To My Girl é a essência do garage rock. Sujo, animado e com uma letra bem simples e direta. A rapaziada do The Nuclears cobre influências dos bailes setentistas e põe uma pegada the The Wonders que vai te fazer cantar junto e bater palmas.

Morbid Stuff – PUP

Em sua faixa de abertura do novo álbum de mesmo nome, é fascinante ver
como o PUP consegue soar agressivo e suave ao mesmo tempo. A faixa busca um ritmo em que o andamento é variado trazendo as duas sensações muito nítidas ao ouvinte. Tema recorrente em todo o álbum.

Loaded Bom – LA Guns

Fortes elementos de punk, rápida, agressiva e tem um refrão grudento no melhor estilo hard rock. Loaded Bomb traz uma vibe mais blues/folk e é bem cativante.

Falling Down – The Treatment

O rock bluseiro é muito bem representado pelos garotos de Cambridge. Falling Down fecha o álbum com um gostinho de quero mais, não apenas estabeleceu um alto nível para si mesmo mas também para todos os outros grupos do mesmo gênero por aí.

Dim Vision – Valley Of The Sun

Para a imensa cozinha de influências que o Valley Of Gods possui, Dim Vision capta toda a essência do stoner rock de uma maneira mais rápida com grande trabalho de bateria, adicionando elementos psicodélicos, cheio de groove e atitude. Se tem uma faixa que posso definir o belo trabalho da banda, essa faixa é sem dúvidas Dim Vision.

Wicked – Crazy Lixx

Atualmente, ninguem faz um hard rock mais verdadeiro, pegajoso, cheio de feeling, extravagante e cativante que os suecos do Crazy Lixx. A faixa título Wicked é o começo, e a síntese do que nos aguarda ao longo do álbum. Tudo que de melhor o gênero já produziu é captado e relembrado, com referências do AOR e refrão grudento.

Break These Chains – The Brink

A abordagem to The Brink em Nowhere To Run foi mais voltada para o pop do que para o rock, porém, Break These Chains sobrevive e traz todos os elementos essenciais para um hardão de qualidade: riffs sedutores, solos extravagantes, refrões envolventes e vocais altos com muita atitude.

Black Foot – Dinossaur Pile-Up

Se isso fosse nos anos 90, Back Foot dominaria as ondas de rádio como uma das principais músicas do ano. A faixa de Celebrity Mansions não está apenas enraizado na nostalgia, já que o riff de rock de garagem é pressionado pela forte distorção moderna. Matt Bigland dá um show alternando entre os gritos nasais e as cadências infladas pelo rap.

Welcome To Bushwackers – Hollywood Vampires

A verdade é que sorrimos por ver tamanha qualidade nessa união desses vovôs, por conta de serem eles quem são, chegar com facilidade para o mundo todo é muito legal e a preocupação deles de trazer algo com bastante consideração ao papel que desempenham como influenciadores históricos do rock é um privilégio. Welcome To Bushwackers é o mais puro Rock N’ Roll.

White Bat – He Is Legend

Com uma pegada mais voltada ao Hard Rock no álbum White Bat, He Is Legend entrega em sua faixa título talvez a sua melhor performance de metalcore. Uma sonoridade mais madura, direta e precisa, misturando o peso com o desempenho técnico e melodico que são a cereja do bolo.

Name – Scott Stapp

Name fala abertamente da relação inexistente do cantor com o seu pai. “Ele me deu um nome e foi embora”. Cheia de carga emocional, é um soco no estômago, e a melhor música da sua carreira solo. É impossível não perceber todo o sentimento exposto por Stapp nessa canção.

Out For Blood – Sum 41

Há tempos o Sum 41 não era tão pesado e agressivo como em Out For Blood. Aquele Pop/Heavy Metal/Punk voltou a estar enraizado na banda da melhor e mais nostálgica forma. Tão influentes nos anos 2000, talvez deem um “empurrãozinho” para outras bandas que precisam.

Unknown Territory – The New Roses

Uma boa farofa sempre foi bem vinda. Ainda mais se acompanhada de molhos melódicos e refrões pegajosos. Com sleaze oitentista, groove, bateria pulsando e uma letra bem escarnada, Unknown Territory é tudo que o The New Roses é em Nothing But Wild.

Vengeance – Puppy

O power trio de Londres, Puppy, pode ser a única banda que preenche o nicho de banda alternativa que fala sobre ocultimos, não imaginaríamos que precisávamos, agora não conseguimos ficar sem. Ganchos que rasgam com poder, pitadas de doom e um arranjo deliciosamente lúdico.

Now That You’re GoneThe Raconteurs


Esse é um Blues rock perfeito e swingado, contendo um belo vocal de Brendan Benson e repleto de solos fenomenais de Jack White com ele. O que termina por fazer justificável a volta dos caras. Eles trouxeram o que muito se perdeu de mais clássico no Rock ‘and’ Roll de volta a ativa de maneira esplêndida. Um resgate que pode conceder aos membros da banda o prêmio de álbum do ano nos principais meios de veículos e grammys.

Feral Roots – Rival Sons

Uma balada blueseira cheia de nuances, vocal formidável de jay Buchanan com riff desconcertante ao violão de Scott Holiday. Rival Sons é uma banda que quem ainda não ouviu tem que correr atrás do tempo perdido e se começar por essa música e o disco de mesmo nome fara um bom proveito e não vai se arrepender.

Shockwave – Liam Gallagher

O primeiro single de Liam Gallagher para o álbum Why Me, Why Not?, segundo de sua carreira solo, é uma bela porrada. A letra de Shockwave é uma cutucada ao irmão Noel mas o que importa é o peso das guitarras e um misto do que há de melhor em seu processo reto de composição, um refrão contagiante, música para ser cantada em estádios lotados com solos de poucas notas fazendo alusão ao punk rock como bem prometeu o Gallagher mais novo.

Future Love – Ride

Yeah, you’ve got me going Esse é a frase que mais ressoa nesta estimulante música de uma das bandas mais importantes do Shoegaze. O Ride veio com um disco poderoso e essa música certamente é a mais apaixonante com este belo riff do guitarrista Andy Bell.

Barão Vermelho – Eu Nunca Estou Só

O Rock conversando com o rap é algo muito visto desde os anos 80, começou com o RUM DMC e o Aerosmith, mas pouca vezes vimos isso no Brasil. O Barão Vermelho pode não ser o percursor de fazer o Blues Rock conversar com o rap em terras tupiniquins, mas fizeram com muita qualidade, chega a arrepiar na primeira escutada. Bela composição que teve o bedelho de todos os componentes do Barão.

Uh Oh – Puddle Of Mud

O Puddle Of Mud está sumido há algum tempo, mas o último single deles Uh Oh um lembrete de como eles podem produzir uma música cativante de rock com um senso de humor cortante. É daquelas que vai ficar na cabeça por um bom tempo.

All I Wanna Do Is Fuck (Myself Tonight) – Steel Panther

A melhor banda de heavy metal do mundo está de volta. All I Wanna Do Is Fuck (Myself Tonight) é tudo o que se espera do Steel Panther. Você poderia imaginar um título diferente?

Outta The Blue – Roxy Blue

Com pitadas de AOR e tons bluseiros, Outta The Blue tem uma pegada mais pesada e a voz rasgada de Todd Poole se misturam magicamente com o refrão mais melódico dando um à faixa contornos diferentes e especiais.

Grand Scam – Spread Eagle

Em Grand Scam o Spread Eagle eles chutam a porta com toda vontade, que depois de tanto tempo sem lançar nada (quase 26 anos) e arrebentam qualquer possibilidade de dúvidas sobre energia e vitalidade.

The Fall Of Man – Rat Face Lewey

A faixa titulo do trio inglês traz um riff de guitarra nervoso e acrescenta elementos alternativos enquanto o vocalista Jonny alterna sua voz mais suave nos versos e se esgoela no fim, o refrão é cantado em coro e se encaixa muito bem. Rat Face Lewey vai ser grande.

Hand Grenade – ROAM

Sendo a música mais alegre do novo trabalho do ROAM, Hand Grenade engana no começo, voce acha que será uma faixa mais lenta, então a guitarra e a bateria entram em cena e você percebe que está enganado. O refrão dessa música é ótimo e muito pegajoso. Os ganchos te prendem bastante tornando essa faixa um momento especial em todo o álbum.

Love Is The Chemical – Killit

Sem nenhuma data futura, o Killit lançou o segundo single no espaço de 3 anos do seu primeiro e único álbum Shut It Down (2016). Love Is The Chemical é aquela faixa que vai ficar na sua cabeça por muito tempo, espero que até lá eles já lançaram algo novo.

Happy Days – blink-182

Trazendo uma mensagem positiva e com uma letra bem madura, Happy Days é a nostalgia atual do blink-182. Não é a mais inovadora porém é o conforto necessário que Nine trouxe a todos os fãs.

Rolling 7s – Dirty Honey

Groove, ganchos perfeitos e muito rock n roll. Isso é Dirty Honey. Parece que eles já tem anos de estrada, mas esse é apenas o seu primeiro EP e a faixa Rolling 7s confirma a sua forte e promissora carreira.

Move – Block Buster

Move é a definição perfeita de música de hard rock para a rádio. Com uma menção honrosa ao Queen e passagens bem trabalhadas, é o cargo chefe de Losing Gravity.

Paper Mâché Houses – The Weeks

Paper Mâché Houses é uma calmaria relaxante, o piano trabalha muito bem com a guitarra acústica e o gancho te transporta para algum lugar na lua. É a melhor forma que o The Weeks achou de iniciar o seu último álbum.

Lay It On Me – Blacktop Mojo

Vindo de uma das grandes surpresas de 2019, Lay It on Me exala groove, e o vocalista Matt James mostra para o que veio com vocais rasgados e agressivos.

Criminal Energy – Jimmy Eat World

Criminal Energy abre com uma “guitarrada” boa e muito presente, ótimo refrão e excelente construção. Músicas dessa qualidade fazem com que Surviving seja um dos melhores álbuns do gênero no ano.

Had Enough – Joyous Wolf

A estréia do quarteto californiano com o EP A Place in Time chamou a atenção com um hard rock bluseiro que muitas vezes flerta com o Heavy Metal. Had Enough é uma boa pedida de bateria pulsante, vocais rasgados e ótimos riffs construtivos.

When The Winter Ends – Eclipse

Aos amantes de um ótimo hard rock melódico com guitarras bem presentes e excelente performance vocal, uma pedida mais que obrigatória. When the Winter Ends é a linha de frente que definem muito bem a sonoridade do álbum.

Choke On It – The Darkness

Com uma abordagem misturando o consagrado hard rock com passagens mais épicas em seu novo álbum Easter is Cancelled, Choke On It é a melhor performance de Justin Hawkins e uma grande adição ao catálogo de alto nível da banda.

Serpentine – Pretty Maids

A abordagem da onda moderna que mistura hard e heavy metal melódico fez muito bem ao Pretty Maids, e Sepertine é um exemplo claro de como eles dominam peso e melodia acertando de mão cheia em ambos os lados.

My Vicious Way – Confess

Juntos do Crazzy Lixx, o Confess a melhor banda de hard rock sueco da atualidade. Com um nov oálbum batendo na porta, o single My Vicious Way veio para mostrar que eles não estão aqui para brincadeira e querem o topo.

Natural – Goodbye June

Swingada e grooveada, trabalhada no rock clássico e com influências de Zeppelin e hard rock oitentista, Natural é o cargo chefe do Goodbye June em seu novo trabalho. É difícil que depois de Community Inn a banda fique no patamar que está. Uma nova cara do hard rock moderno.

In The Maze – Crashdiet

Após muitos altos e baixos, Rust é a nova fase do Crashdïet e In The Maze, com uma abertura acústica e uma guitarra bem arrastada, é o destaque do álbum. A banda merece dias melhores, com mais estabilidade para retomar sua relevância.

Orphans – Coldplay

Com um tom mais politizado, a faixa Orphans é uma faceta mais humanizada e relacionável a crise global de refugiados em um tom mais “alegre”.

Not The Time – Eager Platypus

A banda espanhola Eager Platypus tem como o grande trunfo, além da musicalidade aflorada, a aptidão da vocalista Inés Naya que consegue misturar a voz mais rasgada e agressiva – lembrando muitas vezes a vocalista Lzzy Hale do Halestorm– com uma suavidade mais feminina que traz um balanço interessante. Not the Time é o ponto alto desse balanceamente característico. 

Worlds Apart – Tygers Of Pan Tang

Worlds Apart, é uma música poderossísima e um começo avassalador em Ritual, com ótimos ganchos e forte apelo nos riffs das guitarras ela é a sinteze de mais um trabalho consistente dos dinossauros do NWOBHM Tygers of Pan Tang.

Two Horns Up – The 69 Eyes (feat. Dani Filth)

O teor gótico ao se misturar The 69 Eyes e Dani Filth (vocalista e fundadador do Cradle of Filth) é bem elevado. Na faixa Two Horns Up, focada bastante na batida pulsante do baixo e da bateria e sons agudos nas guitarras eles conseguiram trazer uma atmosfera macabra e assustadora porém alegre de certo modo divertida.

Native Son – Alter Bridge

Native Son, que teve inspiração – confirmada pelo vocalista Myles Kennedy em entrevista – na banda francesa Gojira, é a maior composição do Alter Bridge na década. Guitarras presentes e pesadas carregam a canção com riffs pulsantes e memoráveis dentro de uma construção progressiva e emocionante.

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