Review: Sweet Oblivion (feat. Geoff Tate) – Sweet Oblivion

Por Lucas Santos

Mularoni realmente arranjou algumas ótimas músicas clássicas que suportam os vocais de Tate perfeitamente, como eu disse, ele se sente muito confortável aqui.

Lucas Santos

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Gravadora: Frontiers Records
Data de lançamento: 14/06/2019

Sweet Oblivion não é uma banda nova exatamente, é mais um projeto, que podemos chamar de supergrupo, construído em torno da composição do guitarrista italiano de metal Simone Mularoni, com a tarefa de escrever um álbum no estilo do clássico Queensrÿche para o ex cantor da banda o acompanhar nos vocais. Além de tocar o baixo, o músico foi bem companhado de Emanuele Casali (teclados) e Paolo Caridi (bateria). Juntos, a banda criou uma sonoridade que deixou Geoff Tate muito confortável, marcando o seu retorno a um estilo de música que ele ajudou a popularizar nos anos 90.

A faixa de abertura True Colors, onde você é imediatamente hipnotizado pelo riff de abertura de guitarra e atacado em sequência pela banda tocando os acordes clássicos dos pioneiros do metal. Quando os vocais de Tate entram no primeiro verso, o ouvinte descobre que o som lembra muito o Queensrÿche, e que essa é a tônica do álbum. O verso, o refrão, o solo de guitarra e o final oferecem exatamente o que você espera: uma mistura de metal progressivo, melódico, com peso e agressividade na hora certa. Sweet Oblivion, a segunda faixa, fica muito óbvio que a banda realmente produziu um som que é uma grande homenagem aos álbuns clássicos de metal melódico do passado, leia-se Queensrÿche, com ótimo solo de teclado de Casali, no destaque.

Hide Away tem um groove pesado, e Tate magistralmente une com grande execução vocal. My Last Story tem a introdução clássica limpa, em seguida, entrando em uma crescente, com bela combinação de todos os membros. Mularoni realmente arranjou algumas ótimas músicas clássicas que suportam os vocais de Tate perfeitamente, como eu disse, ele se sente muito confortável aqui.

Recess From My Fate tem uma ótima parte de guitarra que lembra os sons do clássico álbum Operation: Mindcrime, juntamente com as linhas de dueladas das guitarras. Transition tem uma base da bateria de Caridi com o baixo, que também remete a algo da banda americana de metal progressivo. Uma excelente pista para mostrar a excelente produção, que é limpa e ao mesmo tempo, poderosa.

Ainda temos tempo para Disconnect, uma balada com um ótimo equilíbrio entre os vocais de Tate e as harmonias das guitarras, e termina com um suave e apaixonado solo de Mularoni. E The Deceiver, uma das mais pesadas, que faz seu pé e cabeça baterem, e que também possue o melhor solo de guitarra de todo o álbum.

Ao final da jornada, sentimento é muito satisfatório. Como já foi citada muitas vezes ao longo do texto, ele remete ao metal melódico dos anos 80, principamente o Queensrÿche, mas oferece uma ótima viagem ao longo da memória, com bastante material novo para ser experimentado e apreciado. Todo fã do Queensrÿche, e do gênero deveria dar uma chance ao Sweet Oblivion.

Nota final: 7/10

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