Por Lucas Santos
Sons de fogo começam com o álbum junto com alguns gritos sombrios de black metal na faixa de abertura Obutse Metal, alguns segundos depois, antes de entrar em uma direção mais pesada que também mistura o new wave com thrash, e enquanto a música está fortemente enraizada nos anos 80, ela ainda captura um estilo bem moderno.
Lucas Santos
Mais Heavy Metal:
Death Angel – Humanicide
Savage Messiah – Demons
Possessed – Revelations of Oblivion
Baroness – Gold & Grey
Amon Amarth – Beserker
Gravadora: Hells Headbangers Records
Data de Lançamento: 07/06/2019

O trio italiano comandado pelo vocalista e guitarrista Boris Crossburn leva o seu nome ao pé da letra. Barbarian toca o mais cru heavy metal, misturado com speed, black e thrash, trazendo uma combinação interessante, bem dinâmica e bem old school. Crossburn se juntou a dois novos membros com as alcunhas de Blackstuff e Sledgehammer na terceira tentativa de apresentar um material mais robusto, diferente e definitivo.
Sons de fogo começam com o álbum junto com alguns gritos sombrios de black metal na faixa de abertura Obutse Metal, alguns segundos depois, antes de entrar em uma direção mais pesada que também mistura o new wave com thrash, e enquanto a música está fortemente enraizada nos anos 80, ela ainda captura um estilo bem moderno. Apesar dos vocais de Boris, na maiorida das vezes, serem voltados ao black metal, temos uma variedade enorme de sonoridade, captando vários estilo já citados anteriormente.
Quando solos de guitarra e leads são utilizados, eles permanecem muito fiéis a um estilo old school do metal extremo, além de terem seus momentos melódicos, na faixa Birth and Death of Rish’ah temos uma grande passagem de guitarra lembrando até o Iron Maiden. Todos os instrumentos têm um som muito poderoso junto tornando as músicas mais grandiosas e pesadas.

Ao longo da gravação, você também pode ouvir uma grande mistura de partes lentas, médias e rápidas, junto com alguns cantos melódicos que também são usados, como a faixa The Old Worship of Pain, os riffs também adicionam uma quantidade decente de melodia. Vocais limpos também são adicionados à música que encerra, a faixa título To No God Should I Kneel capta tudo isso de uma forma excelente.
Apesar de alguns escorregões, felizmente, a produção é bem animada, com bateria bem definida, guitarras que soam como trituradores e vocais conexos. O baixo é apropriadamente robusto e tem diversos momentos solos quando guitarras caem, um toque que faz as coisas parecerem mais vivas.
To No God Should I Kneel não é para qualquer um. Divertido e linear sem ser brilhante, ele é o mais completo, divertido e interessante álbum da banda italiana até agora. O terceiro esforço do trio de Toscana chegou com força e irá agradar todos os headbangers de plantão.
Nota final: 7/10
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